Por Karla Gamba
Alexandre de Moraes aponta que os investigados estavam alinhados com o discurso de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, proferido em 23 de novembro de 2022, quando o partido entrou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com um pedido de anulação dos votos de determinadas urnas.
A investigação aponta ainda que Valdemar e o PL tinham pleno conhecimento de que havia sido criada uma “narrativa de fraude das urnas eletrônicas”.
Análises realizadas pela Polícia Federal, incluindo dados telemáticos de geolocalização fornecidos pela Uber, indicam que a estrutura partidária fornecida pelo PL foi utilizada para a atuação do “Núcleo Jurídico” da organização criminosa.
Tal núcleo era responsável pelo assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica que atendesse ao objetivo golpista do grupo. O endereço ligado ao PL — uma mansão, localizado em um bairro nobre de Brasília — ficou conhecido como “QG do Golpe”.
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