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O Escritório de Representação do Brasil na Palestina contratou uma psicóloga para atender as 32 pessoas que estão na Faixa de Gaza à espera de deixar a área do conflito entre Israel e Hamas. Como Gaza vive cercada, as consultas são de forma virtual, mesmo com a dificuldade de acesso à internet e à energia elétrica.

A profissional, que é palestina, tem dado conselhos sobre como lidar com a ansiedade e a insônia, utilizando exercícios respiratórios, e também sobre como conversar com as crianças para confortá-las em meio aos perigos da guerra. As mensagens, escritas em árabe, são compartilhadas em um grupo de WhatsApp.

“A guerra não se limita apenas ao bombardeio e ao combate aberto, mas também inclui ataques de informação e psicológicos. Agora, um grande número de pessoas sofre de fadiga; é muito difícil para o cérebro estar constantemente neste estado. É por isso que aciona a função de proteção. Uma pessoa se sente exausta, desesperada e mostra sinais de depressão”, escreveu a psicóloga em uma das mensagens.

AJUDA NA CHEGADA

Em solo brasileiro, o Ministério da Saúde está oferecendo a parte dos repatriados de Israel nos últimos dias apoio psicológico e social. A ideia é dar suporte inicial para lidar com ansiedade, insônia e outros transtornos causados pela violência.

Quatro voluntárias da Força Nacional do SUS, sendo duas psicólogas e duas assistentes sociais, recepcionam os passageiros para apoiar no acolhimento. O atendimento, de acordo com o Itamaraty, é feito para os brasileiros que desembarcaram no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que recebeu a maior parte dos repatriados.

Na madrugada da última quarta-feira, cerca de 100 passageiros do primeiro voo da operação tinham como destino final o Rio. Depois, o Galeão recebeu o segundo voo, com 214 pessoas, o quarto voo, com 207, e o quinto, com 215.

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