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Abstenções, votos nulos e brancos em SP superam votação de Ricardo Nunes

A taxa supera a registrada em 2020, quando 2,7 milhões não foram votar, em meio à pandemia de covid-19
28/10/2024 | 07h53

No segundo turno da eleição para prefeito deste ano, a cidade de São Paulo teve o maior número de abstenções da sua história. Dos 9,3 milhões de eleitores, neste domingo (27) 2,9 milhões de pessoas não compareceram aos locais de votação. A taxa representa 31,54% do eleitorado e supera a registrada em 2020, quando 2,7 milhões não foram votar.

Somados com os votos nulos (430 mil) e brancos (234 mil), 3,6 milhões não escolheram nem o prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) nem Guilherme Boulos (PSOL), que saiu derrotado.

O total de abstenções, votos nulos e brancos supera a votação de Nunes, que obteve 3,3 milhões de votos (59,35% dos votos válidos).

Boulos, que foi novamente derrotado no segundo turno da capital paulista, recebeu 2,3 milhões de votos (40,65% dos votos válidos). A quantidade de votos recebida pelo psolista é menor que o número de abstenções.

Neste domingo, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo registrou 5,7 milhões de votos válidos. São quase 400 mil votos a menos que no primeiro turno.

Historicamente, os índices de não comparecimento são mais elevados na segunda rodada, principalmente por causa de eleitores descontentes com os dois candidatos.

No segundo turno das eleições de 2020, quando a disputa foi entre Bruno Covas (PSDB) e Boulos, a taxa de eleitores que não compareceu para votar ou que registrou votos nulos e brancos foi ainda maior. Naquele ano, quase 45% da população apta a votar não escolheram candidato. Porém, o pleito foi durante a pandemia de covid-19.

 

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