Hackathon pode ser uma palavra desconhecida para muitos. Mas significa uma maratona de programadores, designers e outros profissionais de computação. Pois alunos do Ensino Médio de duas escolas públicas do Distrito Federal participaram ontem de um hackathon em Brasília.
O evento foi no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília e dentro da programação da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Objetivo é pensar soluções e estratégias para o enfrentamento à desinformação sobre vacinas nas escolas.
No total, 42 estudantes do Centro de Ensino Médio Oeste, escola pública do Plano Piloto, e do CED 02 do Paranoá, escola pública estadual, participaram da atividade. Os alunos foram divididos em grupos, sob a coordenação de mentores da sociedade civil que trabalham com o combate à desinformação. A equipe que propusesse a solução mais inovadora seria premiada.
A estudante Manuela Umbelino Loredo, do Centro de Ensino Médio Oeste, fez parte do grupo vencedor. “A nossa ideia foi criar um jogo de tabuleiro pensando principalmente nas pessoas que não têm internet. Trazendo essa questão de conscientização da vacina e da desinformação que as pessoas têm. No jogo tem perguntas que levam a conhecer sobre doenças, vacinas preventivas e curiosidades”, disse.
Os vencedores receberão a premiação, das mãos do Zé Gotinha, no evento de lançamento do projeto Saúde com Ciência, na terça-feira, (24), no Centro Internacional de Convenções do Brasil.
PARCERIA
O Hackaton é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio das secretarias de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação( Setec) e Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad), o Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). A equipe de jurados foi formada por representantes de cada um desses órgãos.
“As ideias foram incríveis. Essa disputa que esses jovens fizeram, para que as pessoas consigam realmente ter acesso às informações corretas sobre a vacina, se engajarem na vacina como parte da saúde pública, como parte da nossa história, foi muito emocionante. A gente pode replicar isso nas escolas, nas universidades, quanto mais gente pensando esse problema, mais soluções nós vamos ter”, disse a jurada Samara Castro, diretora de Promoção da Liberdade de Expressão, da Secretaria de Políticas Digitais da Secom.
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