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O apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, revelou em suas redes sociais que foi vítima do golpe do PIX. Segundo ele, estelionatários entraram em contato se passando por seu filho Rafael e pediram R$ 15 mil com urgência. Ratinho, acreditando se tratar realmente de seu filho, fez a transferência via Pix. No entanto, os golpistas não pararam por aí e solicitaram mais R$ 35 mil, totalizando R$ 50 mil roubados do apresentador.

“O cara falou que era meu filho: ‘ô pai!’, e o besta aqui falou: quem tá falando? É você Rafael?”, contou Ratinho indignado. Ele explicou que os criminosos desligaram o telefone logo após pedirem o primeiro valor e, em seguida, enviaram uma mensagem solicitando o dinheiro. Apesar do susto, o apresentador do SBT afirmou que, infelizmente, “ajudou” os golpistas, acreditando realmente se tratar de seu filho. Ele lamentou o ocorrido e alertou seus seguidores sobre os perigos desse tipo de golpe.

O que fazer para não cair no golpe do Pix?

Saber como se prevenir desse tipo de fraude nos dias de hoje é essencial para que você não perca dinheiro para os golpistas.

Confira:

  • Realize suas transferências com Pix apenas dentro do aplicativo ou internet banking do seu banco. Esses são os únicos ambientes seguros para que os pagamentos utilizando esse sistema sejam feitos.
  • Confira os dados de quem vai receber a transferência ou depósito. Se necessário, pergunte novamente ao destinatário qual a sua chave.
  • Não faça transações sem confirmar por ligação que realmente se trata da pessoa em questão. Lembre-se que o WhatsApp pode ter sido clonado.
  • Sempre desconfie de bancos que entram em contato pedindo seus dados. Instituições financeiras nunca conversam com seus clientes por telefone ou e-mail para solicitar essas informações.
  • Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro do Pix. Para confirmar que uma comunicação do seu banco é verdadeira, entre em contato pelos meios oficiais disponibilizados no site ou no aplicativo.

Caí no golpe do Pix. E agora?

Caso você tenha sido vítima de uma fraude por descuido, por exemplo, ao fornecer dados em canais que não sejam da sua instituição financeira, dificilmente existirá um ressarcimento do prejuízo.

Ainda assim, você pode ir até a polícia e fazer um boletim de ocorrências para registrar o crime. Nesse momento, é importante ter o máximo de informações possíveis sobre a transação, como data e hora, chave Pix e nome da pessoa para quem o valor foi enviado.

Também é possível abrir uma reclamação na instituição financeira para a qual o dinheiro foi enviado, ajudando-a a evitar que novos golpes sejam aplicados.

Em novembro de 2021, entraram em vigor duas medidas de segurança do Banco Central que visam facilitar o bloqueio e a recuperação dos recursos transferidos em casos de golpe do Pix. São elas:

  • Bloqueio Cautelar: processo que autoriza o banco a bloquear os recursos e avaliar registros de outras transações caso suspeite de fraude em compras online. Caso se confirme as suspeitas, ele irá devolver o dinheiro ao pagador.
  • Mecanismo Especial de Devolução: pode ser acionado pela própria vítima, sendo necessário o boletim de ocorrência e o contato com o SAC da instituição financeira. Neste caso, a vítima deverá entrar em contato com o banco usado pelo golpista solicitando o bloqueio dos recursos da operação de fraude.

 

SAIBA MAIS:

Bancos devem criar alerta de golpe do Pix, determina BC

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