A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, revelou que os novos servidores aprovados no Concurso Nacional Unificado serão convocados a partir do final de julho para assumirem suas funções. As informações são da Revista Exame.
“Alguns terão uma etapa que a carreira exige curso de formação para efetivamente serem contratados ao final do curso, outros já tomam posse logo de início e vão fazer também curso de formação, mas como parte de um processo de entrada no serviço público federal.”, afirma.
Serão mais de 6.000 aprovados
De acordo com dados governamentais, mais de dois milhões de pessoas se inscreveram para realizar o exame, agendado para maio. Conhecido como “Enem dos Concursos”, essa prova tem como objetivo selecionar 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais. Dweck explicou que mesmo os candidatos que não forem aprovados na carreira escolhida como primeira opção serão incluídos em uma lista de espera para outros cargos na mesma área de preferência.

Para alguns aprovados será exigida uma formação completar para exercer sua função como servido público. Foto: Wilson Dias/A gência Brasil
O processo seletivo ocorrerá simultaneamente em 220 cidades, o que, segundo a ministra, é uma medida para democratizar o acesso às carreiras públicas, especialmente considerando que muitos editais anteriores não contemplavam cidades do Norte e Nordeste como locais de exame. Ela enfatizou ainda que o objetivo é selecionar pessoas qualificadas para o serviço público, visando melhorar os serviços prestados à população.
Dweck esclareceu que a ideia do Concurso Público Unificado surgiu após análise das áreas prioritárias e da dificuldade dos ministérios em realizar concursos devido à falta de experiência nesse processo. Ela comparou o modelo do concurso com o Enem, destacando sua inspiração em termos de logística, segurança e democratização do acesso ao serviço público federal.
“O Enem é nossa grande inspiração em termos de logística, de segurança, de pensar essa democratização do acesso ao serviço público federal. Então, de fato, para a gente é muito parecido. E tem essa lógica, inclusive, do ordenamento das pessoas. As pessoas podem ir para um lugar e depois serem chamadas para outro.”, conclui.
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