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Ataque israelense à capital do Líbano mata um dos líderes do Hamas

Grupo palestino promete continuar 'resistência' e primeiro-ministro libanês afirma que Israel quer novo conflito
02/01/2024 | 18h24

Um ataque israelense atingiu o subúrbio de Beirute, no Líbano, resultando na morte de Saleh al-Arouri, um dos líderes do Hamas. A informação foi confirmada pela Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA). Outras cinco pessoas teriam morrido.

Segundo a NNA, Al-Arouri, fundador das brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, foi “alvo do drone israelense hostil”. Ele estava em um escritório do grupo em Al-Musharrafiya, perto de Al-Sharq Sweets.

O Hamas afirma que a morte não deterá a “resistência”, conforme divulgado pela agência de notícias Lebanese al-Mayadeen News. O governo libanês informou que o caso será levado ao Conselho de Segurança da ONU.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, disse que o ataque aumenta as tensões dos conflitos no Líbano. “Esse novo crime israelense busca arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto”, disse.

AL-AROURI

Saleh al-Arouri, de 58 anos, foi exilado no Líbano por uma década, e acusado por Israel e pelos Estados Unidos de financiar e supervisionar operações militares do Hamas na Cisjordânia.

Ele estava na lista de terroristas dos Estados Unidos desde 2015, resultando em bloqueio de bens e restrições comerciais.

Al-Arouri anunciou a responsabilidade do Hamas pelos ataques de 2014, que resultaram na morte de três adolescentes israelenses, incluindo Naftali Fraenkel, cidadão americano-israelense.

COMEMORAÇÃO

O ex-diplomata Danny Dalon, membro do Parlamento pelo partido Likud, mostrou apoio à ação militar Israelense em Beirute e a determinação em responsabilizar os envolvidos nos eventos de 7 de outubro que resultaram em 1,2 mil mortos e desencadearam a atual guerra na Faixa de Gaza.

“Parabenizo as Forças Armadas, o Shin Bet (inteligência interna), o Mossad (inteligência externa) e as forças de segurança pela morte da alta autoridade do Hamas Saleh Al-Aruori em Beirute. Qualquer um dos envolvidos no massacre de 7 de outubro deveria saber que os alcançaremos e que prestarão contas”, disse na rede social X (antigo Twitter)”, disse Dalon.

Com informações da Globo e G1

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