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Pelo segundo dia, povo vai às ruas em atos de protesto contra PL do Estupro; veja agenda

Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, São Luiz e outras cidades tiveram manifestações contra o PL 1904
16/06/2024 | 06h00

Pelo segundo dia consecutivo, foram registrados nesta sexta-feira (14) atos de protesto em várias cidades brasileiras contra o chamado PL do Estupro, que equipara à punição para homicídio a pena da mulher que interromper a gravidez depois de 22 semanas de gestação, mesmo em casos em que ela foi violentada.

Já na quinta-feira (13) muitas manifestações aconteceram em várias regiões do país, os maiores em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ontem, mobilizações semelhantes agitaram Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, São Luiz e outras cidades.

Veja imagens de alguns desses atos:

Porto Alegre

Belo Horizonte

 

Veja a programação de atos pelo Brasil:

Hoje

  • São Paulo: MASP (Avenida Paulista), 15h (Concentração às 14h30).
  • Rio de Janeiro: Cinelândia, 16h.
  • Rio Grande do Norte: Em frente ao Shopping Midway, 14h.
  • Sergipe: Praça General Valadão, 8h.
  • Ceará: Praça do Ferreira, 8h
  • Mato Grosso do Sul: Avenida Afonso Pena, 9h.
  • Paraíba: Praça do Sabadinho Bom, 11h.
  • Rondônia: Espaço Alternativo, 17h.

 

Domingo

  • Amapá: Rampa do Açaí, 17h.
  • Tocantins: Espaço Cultural Palmas, 15h30.
  • Espírito Santo: Em frente à Assembleia Legislativa, 13h.

 

Segunda

  • Pernambuco: Praça do Derby, 16h.

O que propõe o PL?

Chamado de PL do Estupro ou PL do Estuprador, o texto propõe alterações no Código Penal, equiparando a punição ao aborto após 22 semanas de gestação às penas previstas para homicídio simples.

Além disso, estipula que o aborto não será permitido em casos de viabilidade fetal, mesmo quando resultantes de estupro.

Ou seja: mulheres que forem vítimas de estupro e interrompam a gravidez nesse período poderão ser presas, recebendo pena de até 20 anos de detenção. Punição menor que a do estuprador, cuja pena máxima é de 10 anos.

Atualmente, no Brasil, o aborto é permitido em três situações: gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal.

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