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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai permitir, em breve, que segurados façam a solicitação do benefício por incapacidade temporária (o antigo auxílio-doença) e a entrega do atestado médico em agências dos Correios.

A medida faz parte da estratégia do órgão de ampliar o uso do Atestmed, sistema online que dispensa a perícia presencial. A informação é da Folha de São Paulo.

Com a utilização das agências dos Correios, o governo busca aumentar a capilaridade. O INSS tem cerca de 1.600 agências em todo o país, enquanto os Correios têm cerca de 11 mil unidades, das quais quase 7.000 são agências próprias.

Segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o objetivo é conceder 100% dos benefícios por incapacidade por meio do Atestmed até 30 de abril. A partir do dia 18 de março, os testes devem começar com um piloto em Fortaleza. A ideia é, com o tempo, expandir para nível nacional.

Assim, o segurado poderá ir direto à agência dos Correios, onde um funcionário fará o pedido e digitalizará o atestado médico. A ideia é que o atendimento não precise de agendamento prévio.

O segurado também pode optar por solicitar o benefício por meio da central telefônica 135 e ir à agência dos Correios apenas para apresentar o atestado médico para complementar a solicitação.

50% dos pedidos de auxílio-doença em dezembro utilizaram o Atestmed

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

A medida, na prática, vai acabar com a possibilidade de um segurado requerer exame médico presencial para casos de incapacidade temporária. A ideia do governo é liberar a força de trabalho dos peritos para outras análises. O Atestmed, alega o Executivo, permitiria uma economia de recursos.

O sistema permite fazer a solicitação pelo aplicativo ou site Meu INSS e apresentar o atestado médico em formato digital, sem sair de casa. O INSS faz a análise de conformidade dos documentos e, se estiver tudo certo, concede o benefício.

O Atestmed, no ano passado, foi utilizado em 30% a 40% dos requerimentos de benefício por incapacidade temporária. Em dezembro, esse percentual chegou a quase 50%. A informação foi dada pelo presidente do INSS.

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