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Avó de aluna morta em ataque a colégio em São Paulo diz que neta vivia momento feliz

Luzia de Carvalho Silva afirmou que Giovanna Bezerra, de 17 anos, estudava de manhã na escola e tinha começado a fazer um curso remunerado à tarde: 'Ela ficou tão feliz que disse que iria estudar ainda mais'
23/10/2023 | 16h10

A estudante Giovanna Bezerra, de 17 anos, morta hoje em um ataque a tiros à Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, tinha acabado de entrar em um curso remunerado e estava bastante feliz com a nova vida. Foi o que afirmou a avó da adolescente, Luzia de Carvalho Silva.

“Ela estudava de manhã e tinha começado a fazer um curso à tarde. Com o primeiro salário, ela ficou tão feliz que disse que iria estudar ainda mais”, disse a avó, em entrevista à CBN.

Dona Luzia contou também que já tinha ouvido falar sobre um possível ataque ao colégio. Ela, porém, nunca acreditou que, de fato, ocorresse algum tipo de agressão por parte de um aluno da escola.

“Nunca esperava. Todo mundo já sabia que ia acontecer alguma coisa nessa escola, porque há muito tempo estava tendo ameaça lá. Por que não fizeram as coisas antes”, questionou.

ATAQUE

O ataque a tiros à Escola Estadual Sapopemba, no Jardim Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, deixou outras duas alunas feridas. Elas foram encaminhados para o Hospital Sapopemba.

O jovem que fez os disparos foi detido pela Polícia Militar e levado ao 70º DP (Sapopemba). O adolescente estava na 3ª série do Ensino Médio e entrou no colégio uniformizado.  Ele sofreria bullying no colégio por parte de outros alunos.

Segundo o portal Metrópoles, o garoto teria ameaçado realizar o atentado há duas semanas. “Ele era muito zoado aqui na escola. Sofria bullying por ser gay. Duas semanas atrás, ele avisou que iria fazer esse atentado. Ninguém acreditou”, disse uma estudante.

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