O Santander pediu à Justiça do Distrito Federal a realização de uma pesquisa de ativos financeiros de Jair Renan Bolsonaro. O banco quer identificar e confiscar possíveis bens do 04 — confisco é para o pagamento de dívidas de R$ 360 mil com a instituição.
O pedido do banco ocorre após oficiais da Justiça tentarem entregar — em um mês, foram três tentativas frustradas — intimação para Jair Renan para quitar a dívida.
Segundo o Uol, o filho de Jair Bolsonaro (PL) foi procurado no Distrito Federal, mas um dos endereços era o Estádio Mané Garrincha, que consta como sede da empresa RB Eventos e Mídia, empresa que também é alvo do pedido de quitação de dívida.
Atualmente, no entanto, Jair Renan trabalha como assessor do senador Jorge Seif (PSL-SC) e mora, desde março do ano passado, em Santa Catarina. A defesa de Jair Renan ainda não retornou contato do Uol.
Jair Renan: réu
Em 25 de março, a Justiça do Distrito Federal aceitou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e tornou réus Jair Renan Bolsonaro e outras cinco pessoas. Todos são acusados de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. A decisão é da 5ª Vara Criminal.
A denúncia acusa o filho do ex-presidente Bolsonaro e outros réus, incluindo o seu ex-instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho, de forjar declaração de faturamento da RB Eventos e Mídia, de Jair Renan.
Banco: R$ 360 mil
Jair Renan Bolsonaro e a empresa dele, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, são cobrados pelo Santander por uma dívida de R$ 360.241,11. O banco acusa o 04 de não cumprir um acordo firmado em junho de 2023.
À época, o filho do ex-presidente reconheceu dívida e fez acordo para o parcelamento de R$ 291 mil, com promessa de pagamento em 60 meses, até 2028. Jair Renan, no entanto, não depositou nenhuma parcela.
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