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O mercado financeiro elevou de 4,12% para 4,20% a projeção de inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) este ano, conforme aponta o Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta manhã de segunda-feira (12). Por outro lado, a mediana dos analistas aponta leve queda de 3,98% para 3,97% no indicador para o ano que vem.

Foi a quarta semana seguida de alta na projeção do indicador para este ano. Na semana passada, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o IPCA de julho avançou 0,38%, ficando 0,17 ponto percentual (p.p.) mais alto que o de junho (0,21%). Essa elevação do índice foi puxada pelos preços da gasolina, que aumentaram 3,15%, e também pelos das passagens aéreas, que subiram 19,39%.

Se confirmada a média da projeção dos analistas consultados para o Boletim Focus, a inflação de 2024 fica cada vez mais próxima do teto do indicador definido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Tanto em 2024 quanto em 2025, a meta central de inflação é de 3%, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2026.

Boletim Focus: mercado mantém projeção do PIB, Selic e taxa de câmbio

Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, a projeção do mercado permaneceu inalterada em 2,20%. Do mesmo modo, para o ano que vem foi mantida a expectativa de crescimento da economia em 1,92%.

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, a mediana dos analistas consultados para a publicação também mantiveram a taxa Selic no patamar atual, em 10,50% ao ano. Para o fim de 2025, o mercado financeiro também manteve a estimativa estável em 9,75%.

A projeção da taxa de câmbio também foi mantida igual à da edição do Boletim Focus da semana passada: R$ 5,30 para 2024, o mesmo valor para 2025.

O superávit da balança comercial (resultado das exportações maiores que as importações), por sua vez, teve sua projeção elevada de US$ 82 bilhões para US$ 82,4 bilhões em 2024. Por outro lado, para 2025 houve leve recuo no saldo, de US$ 78 bilhões para US$ 77,2 bilhões.

O ingresso de investimento estrangeiro direto avançou de US$ 69,6 bilhões para US$ 69,8 bilhões este ano e, para 2025, caiu de US$ 71,6 bilhões para US$ 71,2 bilhões.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

 

 

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