A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) promoveu atualizações recentes no sistema de boletos com intuito de evitar que golpistas se aproveitem da distração dos pagadores para aplicar fraudes.
O consumidor agora tem a opção de pagar boletos vencidos em qualquer canal de recebimento, seja em bancos ou correspondentes, além de poder optar pelo Débito Direto Autorizado (DDA).
O sucesso do sistema de pagamento via boleto bancário é alvo também de oportunistas. São mais de 4,2 bilhões de documentos transacionados e R$ 5,8 trilhões em 2023, sendo assim método adotado pela maioria dos brasileiros.
Em virtude desta ampla utilização, a Febraban ofereceu dicas aos consumidores brasileiros para reconhecer boletos falsos na hora do pagamento de contas. Confira as orientações.
Verifique dados do beneficiário do boleto
Com a implementação do sistema PCR, todos os boletos emitidos passam por um processo de registro antes de sua emissão. Os bancos se tornaram responsáveis por incluir informações essenciais no documento, como CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento, valor, além do nome e número do CPF ou CNPJ do pagador.
Diante disso, durante o pagamento os dados do beneficiário — empresa que receberá o pagamento — são exibidos, permitindo que o pagador confira informações presentes no boleto físico em suas mãos com os dados apresentados no sistema.
A Federação alerta que, caso a conta indicada não pertencer ao beneficiário correto, o cliente deve interromper a operação.
Opte pelo sistema DDA (Débito Direto Autorizado)
A adesão ao DDA permite receber versões eletrônicas de boletos emitidos em nome do cliente, reduzindo o risco de fraudes.
Ao se cadastrar nesse serviço, o cliente passa a receber a versão eletrônica de todos os boletos emitidos em seu nome. Essa modalidade de pagamento obtém as informações diretamente da PCR, o que elimina o risco de fraude por parte de golpistas que se passam por empresas ou prestadores de serviços.
O cadastro pode ser realizado na instituição financeira ou pelos canais eletrônicos disponíveis. Após o registro, sempre que houver uma cobrança em nome do pagador, o mesmo receberá o boleto eletrônico, facilitando a identificação da dívida. Porém, a Febraban adverte que o sistema de débito automático, precisa do reconhecimento da dívida e a devida autorização a instituição financeira para realização automática do pagamento.
Não imprima os boletos
Golpistas podem adulterar boletos durante a impressão por meio de vírus, alterando dados como valor e conta bancária. Por meio deste mecanismo, criminosos alteram informações do boleto, como o valor a ser pago e a conta destinatária do dinheiro quando o usuário imprime o documento. Para evitar isso, a Febraban recomenda solicitar que o emissor envie o arquivo no formato PDF e mantenha o antivírus atualizado.
Verifique dados do banco emissor do boleto
Para identificar boletos adulterados, verifique se o logo do banco no documento corresponde à instituição financeira que emitiu o título e se os três primeiros números do código de barras estão corretos. Estes tipos de erros são presentes em documentos fraudulentos.
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