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Bolsonaro vai se hospedar no Palácio dos Bandeirantes antes de ato na Paulista

Evento foi convocado pelo ex-presidente após se tornar alvo de investigações da Polícia Federal
23/02/2024 | 18h38

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai se hospedar no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, no próximo domingo (25), para se preparar para o ato na Avenida Paulista.

O evento foi convocado pelo ex-presidente após se tornar alvo de investigações da Polícia Federal sobre um plano de golpe de Estado para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro foi convidado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que participará do ato na Avenida Paulista e deve discursar ao lado do ex-presidente.

Além de Tarcísio, devem estar presentes o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

O ex-presidente deve chegar ao Palácio dos Bandeirantes neste sábado (24) e dormirá na sede do governo paulista, onde também fará reuniões preparatórias com aliados. A informação é do site Terra.

No ano passado, Bolsonaro dormiu no Palácio dos Bandeirantes em junho e em setembro, também a convite do governador Tarcísio de Freitas.

Nas redes sociais, Bolsonaro chegou a pedir para que seus apoiadores evitem levar faixas com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e “contra quem quer que seja”.

Ação preventiva

O diretório estadual do PT de São Paulo apresentou nesta terça-feira (21), ao Ministério Público Eleitoral do estado, uma representação contra o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para o próximo dia 25, na Avenida Paulista.

Segundo a ação, o ato pode ter resultado similar aos protestos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e também de outras manifestações realizadas pelo ex-presidente e apoiadores, com ataques violentos à democracia.

O PT–SP solicita ainda que a Promotoria adote medidas para prevenir e investigar eventuais crimes contra o Estado Democrático de Direito, de financiamento irregular do ato e de propaganda eleitoral antecipada. A representação é assinada pelo presidente do partido, Kiko Celeguim.

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