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Brasil, China e Índia podem mediar negociações sobre guerra na Ucrânia, diz Putin

Presidente russo participou do Fórum Econômico de Vladivostok e destacou os esforços de paz dos países parceiros
06/09/2024 | 19h33

Por Serguei Monin — Brasil de Fato

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta quinta-feira (5) que países como Brasil, China e Índia buscam ajudar a Rússia no processo de resolução do conflito ucraniano. A declaração foi durante a sua participação no Fórum Econômico Oriental em Vladivostok.

Ao ser questionado por jornalistas sobre quais países poderiam ser mediadores nos processos de negociação, ele observou que a Rússia valoriza os países que estão “sinceramente interessados ​​em resolver o conflito ucraniano” e citou Brasil, Índia e China como potenciais mediadores.

“Respeitamos os nossos amigos e parceiros, que, acredito, estão sinceramente interessados ​​em resolver todas as questões relacionadas com este conflito. Trata-se principalmente da República Popular da China, do Brasil, da Índia”, disse Putin durante a sessão plenária do fórum.

Líder russo acrescentou que está em constante contato com os parceiros. (Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/ REUTERS)

O líder russo acrescentou que está em constante contato com os parceiros sobre esta questão e ressaltou que não tem dúvidas sobre o desejo sincero dos líderes destes países em ajudar a compreender os detalhes do processo. Ele também destacou que as relações da Rússia com os seus parceiros do grupo Brics estão se desenvolvendo com muito sucesso.

Brasil e China

Em meados de maio, Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para promover negociações de paz que contassem com a participação da Ucrânia e da Rússia, visando uma “participação igualitária de todas as partes relevantes, além de uma discussão justa de todos os planos de paz”. Na ocasião, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que tal proposta legitima a invasão russa em seu país.

A Ucrânia também declarou em outras oportunidades que não iniciaria negociações diretas com a Rússia, mas poderia trabalhar para criar uma coligação de mediadores que ajudaria a acabar com a guerra.

Por outro lado, mais recentemente, após a intervenção das Forças Armadas da Ucrânia em território russo, na região de Kursk, a Rússia rechaçou a possibilidade de realizar negociações com a Ucrânia nestas condições.

 

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