O Brasil conseguiu medalha de prata na Olimpíada de Paris no judô por equipes, ao disputar com a Itália, na manhã deste sábado (3). Na sexta-feira (2) Bia Souza tinha conseguido ouro no individual. A disputa foi uma melhor de sete que terminou em 4 x 3.
A escalação da Itália surpreendeu pela ausência de Alice Bellandi, única medalhista de ouro da equipe em Paris, na categoria até 78 kg. A opção foi por entrar com uma peso-pesado para não ter tamanha desvantagem contra Beatriz Souza, medalha de ouro na categoria. Mesmo sem Bellandi, os italianos se provaram um obstáculo duro, mas que o Brasil conseguiu superar.
Nas duas primeiras lutas, Rafael Macedo e Beatriz venceram e abriram vantagem de 2 x 0. Bia Souza resolveu sua luta em segundos com um Ippon em Asya Tavano. Macedo, no peso até 90 kg, conseguiu um ippon contra seu oponente, Christian Parlati, quase no início do tempo do Golden Score.
No quarto confronto, Rafaela Silva venceu Veronica Toniolo e o Brasil fez 3 a 1. Mas, os italianos reagiram. Manuel Lombardo derrubou Macedo. Savita Russo obteve um Ippon sobre Ketleyn Quadros e empatou a disputa.
No sorteio de desempate, a categoria até 57kg teve que lutar novamente — categoria de Rafela.
Era ela contra Veronica Toniolo de novo. Com pouco tempo, Rafaela aplicou uma wazari, que só foi confirmado após revisão da arbitragem.
Bia foi a primeira medalha de ouro
A judoca Beatriz Souza se tornou a primeira campeã olímpica pelo Brasil nos Jogos de 2024. A brasileira conquistou o ouro ao derrotar a israelense Raz Hershko nas finais do judô feminino na categoria de peso +78 quilos.
Durante disputa da final, Bia saiu na frente marcando um waza-ari no primeiro minuto da luta. A brasileira controlou a luta e administrou bem o combate, atacando e se defendendo perfeitamente de sua adversária israelense, conseguindo segurar o resultado e conquistar o ouro olímpico.
Nessas Olimpíadas, Bia já havia derrotado a sul-coreana Hayun Kim para chegar à semifinal, onde triunfou sobre a judoca número 1 do ranking mundial, a francesa Romane Dicko.
“Não estou acreditando ainda, toda vez que falam que sou campeã olímpica a emoção vem toda de novo […] Quando disse que queria vir conquistar esse sonho, meus pais foram os primeiros a me apoiarem, muito obrigada”, confessou a campeã olímpica em entrevista à Cazé TV, que continuou:
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