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Brasil pode enfrentar surto histórico de dengue em 2024

A escalada ocorreria com base em resultados que já representam recorde
04/12/2023 | 07h31

O Brasil pode enfrentar, em 2024, um aumento significativo no número de casos de dengue, com registros que podem superar patamares históricos, alertam entidades científicas. A informação foi divulgada em nota informativa do Ministério da Saúde. A escalada ocorreria com base em resultados que já representam recorde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em outubro, alertou para os impactos do calor excessivo na saúde das populações afetadas pelo fenômeno climático El Niño, entre eles o Brasil. Dentre os pontos de procupação, a entidade destaca a alta das arboviroses urbanas, doenças virais causadas por picadas de mosquitos, como a dengue.

Aumento de casos de dengue tipo 3

Neste ano, o Brasil passa por um aumento de casos da dengue tipo 3. “É importante destacar a reemergência e a rápida dispersão do sorotipo DENV3 no território nacional, com alto número de indivíduos suscetíveis, torna o cenário epidemiológico ainda mais propício ao aumento da transmissão de dengue em 2024”, alerta o Ministério da Saúde.

Segunda a nota informativa da pasta, o Brasil está frente à possibilidade de uma epidemia com maiores proporções já documentadas na série histórica do país. A análise também aponta para aumento da chikungunya em municípios de grande porte, altas taxas de ataque, sobrecarga dos serviços de saúde e óbitos.

Os números altos de 2022 e 2023 amplificam o potencial de surto grave. O biênio registrou dois recordes seguidos de casos, com resultados de 1,5 milhões e 1,6 milhões de pessoas infectadas. Nos dois anos, o total de óbitos ficou acima de mil, o que nunca havia sido observado.

O que é dengue e como a doença é transmitida

A dengue é causada por um vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se propaga em água parada. Atualmente, existem quatro tipos circulando no planeta. Pessoas infectadas com um deles não ficam imunes aos outros. Essa dinâmica favorece a ocorrência de ondas mais graves como a que pode atingir o Brasil no ano que vem.

Entre os sintomas mais recorrentes estão febre alta, dores musculares e nas articulações e erupções na pele. A doença pode causar hemorragia interna em órgãos e tecidos e levar à morte. A orientação do Ministério da saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.

Com informações do Brasil de Fato.

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