O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou que quase 200 cidades do Brasil registraram índices de umidade relativa do ar comparáveis aos do Deserto do Saara. O país enfrenta uma seca severa e generalizada, com níveis críticos de umidade do ar em diversas regiões.
Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais são os estados mais afetados pela baixa umidade relativa do ar, com algumas cidades apresentando índices abaixo de 10%.
Em algumas localidades, a umidade chegou a 5%, similar ao Deserto do Atacama, considerado um dos mais secos do mundo. Em outros lugares, os números ficaram próximos aos 20%, o que já é preocupante para a saúde. O Deserto do Saara, por exemplo, apresenta uma umidade máxima de 20%.
O estado do Rio Grande do Sul, até o momento, é uma exceção, sem registrar os mesmos níveis de aridez das demais regiões.
Brasil: baixa umidade do ar

Baixa umidade relativa do ar pode causar problemas para a saúde da população. (Foto: Bruno Peres/ Agência Brasil)
Os índices baixos de umidade relativa do ar registrados no país se devem a fatores como a falta de chuvas e o aumento das temperaturas. Na região Central do Brasil, principalmente, há um bloqueio atmosférico que tem impedido a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas.
Cuidados
A baixa umidade relativa do ar pode causar problemas para a saúde da população. Algumas medidas preventivas podem ser tomadas, como a ingestão de água ao longo do dia, a utilização de umidificadores de ar, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, e a prática de atividades físicas intensas nos horários mais quentes.
Também é recomendado o uso de soro fisiológico para umedecer as vias respiratórias e o uso de hidratantes para a pele.
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