Após seis meses de quando quatro ortopedistas foram atacados por traficantes em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, as investigações devem ser concluídas nos próximos dias. Na ocasião, três dos médicos morreram.
Os investigadores da Delegacia de Homicídios, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, descobriram que os 4 traficantes morreram nos dias seguintes ao crime. Segundo as investigações, eles foram assassinados por ordem de chefes da facção criminosa Comando Vermelho. Um 5º participante do crime morreu cerca de 1 mês e meio depois, durante um assalto.
Com a utilização de um material colhido com quebras de sigilo, os investigadores buscam definir qual o chefe do Comando Vermelho mandou matar, na noite seguinte ao crime, 4 dos executores. A informação é do G1.
Médicos foram mortos por engano
A semelhança física do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa com o médico Perseu Ribeiro Almeida fez com que traficantes da Cidade de Deus, também na zona oeste carioca, atacassem, por engano, um grupo de médicos que bebia em um quiosque na Barra da Tijuca, no dia 5 de outubro de 2023.
Além de Perseu Ribeiro de Almeida, também morreram no ataque os médicos Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim — este era irmão da deputada federal licenciada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Daniel Sonnewend Proença, que também estava no quiosque, foi o único sobrevivente. Eles participavam de um congresso no Rio de Janeiro.
Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes da milícia de Rio das Pedras, na Zona Oeste. Ele foi preso em dezembro de 2020, durante operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.
Em outubro do ano passado, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa foi preso pela Polícia Federal.
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