O anúncio de que o cantor sertanejo pretende concorrer à presidência em 2026 gera interesse, mas não empolga nenhum dos clusters políticos que se engajam com o tema. A pauta circula essencialmente entre atores não-polarizados e foi inicialmente ignorada pelos principais atores político-partidários publicamente. No Google-BR foi o quinto termo entre as tendências nas últimas 48h(+50 mil buscas), enquanto em outras plataformas o foco está em analisar o impacto da possível candidatura, suas ligações com o agronegócio e o impacto para Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado – além da falta de experiência política do cantor.
Ao analisarmos exclusivamente comentários reativos ao anúncio (feitos em publicações de imprensa que anunciaram a intenção via Facebook e Instagram) o cenário é bastante negativo: 35% ironizam e citam outras figuras como Tiririca e Pablo Marçal ao relembrarem aventuras políticas de atores outsiders. Enquanto isso 25% alegam que o cantor estaria atrás de imunidade parlamentar por questões judiciais, relembrando recentes problemas envolvendo investigações que miravam o Gusttavo Lima. O sentimento de desilusão com o cenário político (20%), especulações sobre o apoio de partidos ligados ao bolsonarismo (15%) e até mesmo preocupações com o impacto negativo de uma candidatura para sua carreira (5%) estão entre as abordagens em destaque.
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