O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta segunda-feira (29) a proclamação de Nicolás Maduro como novo presidente do país — as eleições ocorreram neste domingo. Maduro cumprirá mandato entre 2025 e 2031. As atas das eleições, no entanto, não foram divulgadas e site do Conselho está fora do ar.
“Recebo essa credencial constitucional, legal, de poder encarregado de gerir os temas eleitorais da Venezuela. O poder soberano eleitoral da Venezuela emitiu um parecer, que recebo com muita humildade. Foi uma jornada histórica. Vencer o fascismo, os demônios com a força de Cristo, de Bolívar e Chávez é uma proeza histórica”, disse Maduro logo após a proclamação.
A reeleição de Maduro foi anunciada no início da madrugada desta segunda-feira (29) pelo CNE. Segundo o resultado, Maduro teve 51,2% dos votos válidos, contra 44,2% de Edmundo González.
Oposição questiona resultado do Conselho
A oposição a Maduro, no entanto, não aceitou o resultado do CNE. María Corina Machado reivindicou a vitória do candidato, Edmundo González.
Ela chegou a afirmar – sem apresentar provas — que Edmundo Gonzáles Urrutia “obteve 70% dos votos e Nicolás Maduro 30%. Esta é a verdade”.
Brasil
O Itamaraty divulgou nota na manhã desta segunda-feira (29) sobre as eleições de na Venezuela. Sem cumprimentar Nicolás Maduro, declarado reeleito para o terceiro mandato pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o texto do governo brasileiro afirma que “acompanha com atenção o processo de apuração”.
Entre os observadores internacionais está também na Venezuela o assessor para Assuntos Internacional da Presidência da República, Celso Amorim.
Amorim, que chegou ao país antes da votação e acompanhou as eleições no domingo (28), elogiou a “participação expressiva” dos eleitores antes de começarem a ser divulgados os resultados.
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