A bandeira amarela volta para as contas de luz neste mês de julho. A última vez que isso havia acontecido foi em abril de 2022. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou que o acréscimo na fatura será de R$ 1,88 a cada 100 quilowatts horas consumidos.
Nos últimos 26 meses, a bandeira permaneceu verde. Em nota, a Aneel explicou que os fatores que levaram à adoção da bandeira amarela são: previsão de chuvas abaixo da média no segundo semestre (cerca de 50% menos que o normal); e previsão de temperaturas acima da média no inverno, o que levará ao acionamento de aparelhos para amenizar o ambiente.
Menos chuva significa carência de água para abastecer as hidrelétricas do país. Desse modo, o governo precisará acionar as usinas termelétricas, que funcionam a partir da queima de combustível fóssil – um sistema mais caro, portanto.
Ainda segundo o órgão regulador, o consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).
Além da verde e amarela, há também a bandeira vermelha, cuja tarifa é ainda mais cara.
“Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, escreveu a agência.
Conta de luz: Aneel promoveu ajustes nos preços das bandeiras em março
Em março, a Aneel aprovou redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. Com o ajuste, os preços ficaram assim:
- Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
- Bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado; ou R$ 1,88 a cada 100kWh.
- Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado; ou R$ 4,46 a cada 100 kWh.
- Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado; ou R$ 7,87 a cada kWh.
O ajuste foi realizado porque as condições dos reservatórios permitiam essa adequação.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
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