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A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo indiciou 10 dos 17 policiais militares suspeitos de participação no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de policiais civis. Outros sete PMs serão indicados na próxima segunda-feira (3).

Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC.

Corregedoria

Dos 17 PMs, 14 serão indiciados pelo crime de organização criminosa e três por organização para a prática de violência. Os 13 PMs que faziam a escolta de Vinícius Gritzbach e um tenente que ajustava a escala de trabalho deles foram indiciados por organização criminosa.

Os três suspeitos de participação direta no assassinato também responderão por se reunirem em grupo para praticar atos de violência. Todos os 17 PMs permanecerão presos.

Gritzbach

Antônio Vinicius Gritzbach, antes ligado à facção criminosa, era suspeito de ter mandado matar dois integrantes do PCC. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.

Vinícius Lopes Gritzbach, delator assassinado após delatar integrantes do PCC e policiais à Justiça

Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. (Foto: Reprodução/ Record)

Antes de ser morto, Gritzbach voltava de uma viagem a Alagoas. Ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.

Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros passageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.

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