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Por Agência Brasil e Folhapress

A dengue já matou 101 pessoas no estado de São Paulo em 2025, segundo dados registrados até o meio-dia de segunda-feira (17) no painel de indicadores da Secretaria Estadual da Saúde. Há ainda 211 óbitos em investigação.

Na última segunda-feira, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou que a pasta irá ajudar a fortalecer a rede de atendimento de São José do Rio Preto (SP), diante do alto índice de dengue no município. Segundo monitoramento do governo paulista, em 2025 foram confirmados 33.152 casos da doença e 34 óbitos na cidade.

“Estamos, a pedido do município, que concentra o maior número de casos do Brasil, apoiando a Rede de Atenção”, esclareceu a ministra, durante a inauguração da Unidade de Emergência Referenciada do Hospital São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e da Escola Paulista de Enfermagem, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Araçatuba é outra localidade em situação crítica, com 15.125 casos confirmados e 11 mortes decorrentes da doença. Respectivamente, os dois municípios têm incidência de 1.926 e 1.988 a cada 100 mil habitantes.

Dengue em SP

Na capital paulista, foi registrada uma morte de uma menina de 11 anos morreu no dia 30 de janeiro e 18 óbitos permanecem em investigação. O estado registra, no total, 110.901 casos da doença e 80.290 em investigação. Na cidade de São Paulo, são 4.940 casos confirmados de dengue e 812 em investigação.

Há ainda 211 óbitos em investigação em São Paulo.

A incidência de dengue no estado, hoje em 249,5 por 100 mil habitantes, se aproxima da taxa que indica epidemia, quando ultrapassa os 300 casos por 100 mil habitantes.

O coeficiente de incidência é um critério do Ministério da Saúde para a classificação da doença que mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novas ocorrências. Para chegar a ele, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir o resultado pelo total da população na área em questão.

Na sexta (14), o Ministério da Saúde autorizou todos os estados e o Distrito Federal a ampliarem a vacinação. Doses que estiverem a dois meses do fim do prazo de validade poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos ou remanejadas para cidades que ainda não fazem a vacinação. Já as doses que estiverem a um mês do vencimento poderão ser aplicadas em pessoas que tenham entre 4 anos e 59 anos, 11 meses e 29 dias.

A Prefeitura de São Paulo afirma que não tem doses perto do vencimento e que, por isso, não vai alterar o público-alvo para a vacina, que são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos.

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