A economia da China cresceu 4,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021, apesar dos desafios criados por medidas de confinamento por causa da covid aplicadas em importantes centros industriais e financeiros, como Xangai, Shenzhen e Guangzhou, e da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Conforme informações do Escritório Nacional de Estatística, a alta do PIB entre janeiro e março deste ano foi impulsionada pelo aumento da produção industrial, das vendas no varejo e do investimento em manufatura, e superou o crescimento de 4% registrado no mesmo período de 2021, o que contribui para manter a tendência positiva.
“Devemos entender que, com um contexto local e internacional cada vez mais complicado e incerto, o desenvolvimento econômico enfrenta crescentes dificuldades e desafios. Mas a recuperação da economia nacional foi mantida e o funcionamento da economia continuou estável em termos gerais”, afirma Fu Linghui, porta-voz do Escritório Nacional de Estatística.
A China estabeleceu para 2022 um crescimento econômico mais lento, na ordem de 5,5%. As autoridades do país afirmam que, em meio às crescentes incertezas e flutuações, preferem apostar na estabilidade e em metas moderadas.
O gigante asiático teve uma média de crescimento de 9,5% ao ano entre 1978 e 2017.
Brasil de Fato
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