Depois de paralisar as atividades do Ceitec, que seria a primeira fábrica nacional de produção de semicondutores, para tentar enfrentar a escassez global desses componentes, “o Ministério da Economia passou a discutir medidas para estimular a produção nacional de semicondutores, componentes que passam por um problema global de fornecimento desde a pandemia e que são cruciais para o funcionamento de uma série de produtos —de brinquedos e celulares a aviões e sistemas de defesa”, informa o jornalista Fábio Pupo, em reportagem na Folha de S. Paulo.
“A entrega das peças foi afetada durante a pandemia e continua desafiando as linhas de produção de automóveis. Os problemas podem ser intensificados com a guerra na Ucrânia e com o recente aumento de casos de Covid-19 na China, que tem levado a novas interrupções em fábricas. Diante da persistência das preocupações, membros da equipe econômica têm conversado com representantes empresariais ligados à fabricação de semicondutores e veículos, que afirmam que o ministro Paulo Guedes (Economia) concordou com a importância de o país ter uma indústria voltada aos semicondutores”, prossegue o repórter.
Segundo a consultoria Auto Forecast Solutions (AFS), que monitora semanalmente mais de 400 fábricas automotivas no mundo todo, o Brasil deixou de produzir quase 345,5 mil veículos em 15 fábricas no ano passado, devido a paralisações por falta de semicondutores. Em janeiro e fevereiro o problema continuou e a consultoria estima que já se perdeu a produção de 37,7 mil carros.
Do Brasil 247
Com informações de agências
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