Depois de dias turbulentos, o Ibovespa deu uma aliviada, nesta terça-feira (3), e fechou com alta de 0,72%, aos 126.139,20 pontos, um ganhos de 903,66 pontos.
Seria muito mau humor do mercado fechar no negativo depois que o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre avançou mais que o esperado por analistas.
Puxada pelos setores de serviços (0,9%) e indústria (0,6%), o que denota um avanço consistente, a economia brasileira cresceu 0,9% no período. De janeiro a setembro, o PIB acumulou alta de 3,3%, enquanto nos últimos quatro trimestres, a alta foi de 3,1%. Ante o terceiro trimestre de 2023, o indicador cresceu 4,0%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O governo, na voz do vice-presidente Geraldo Alckmin, exaltou o resultado, destacando o papel da indústria. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) divulgou hoje que deve revisar o indicador para cima.
Além desse bom resultado, o superávit primário foi de R$ 40,8 bilhões em outubro, o segundo melhor resultado da história para o mês.
Ao anunciar o resultado, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o pacote de contenção de gastos eliminará o risco de descumprimento dos limites de despesa do arcabouço fiscal e disse acreditar que o saldo pode ficar mais próximo de um déficit de 0,20% do PIB. “Agora, vamos ver o quão próximo do centro da meta vamos ficar”, disse.
Falando em corte de gastos, ontem (2) o governo enviou à Câmara a PEC do corte de gastos, com sugestão de trava para os supersalários.
Dólar
O dólar comercial mostrou leve recuo de 0,21%, a R$ 6,05. E os DIs (juros futuros) subiram novamente por toda a curva, com novo recorde.
Mercado externo
Os ativos de Nova York fecharam mistos, após o recente rali de ontem, que rendeu novos recordes históricos de alta durante a sessão do S&P 500 e do Nasdaq.
O Dow Jones caiu 0,17%, aos 44.705,53 pontos; o S&P 500, +0,05%, aos 6.049,88 pontos; e o Nasdaq, +0,40%, aos 19.480,91 pontos.
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