As bolsas mundiais e os índices futuros dos Estados Unidos começam a terça-feira (25) em trajetória positiva, com os investidores na expectativa do início da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).
Nesta quarta-feira (26), sai a decisão a respeito dos juros dos Estados Unidos e, ao contrário do que ocorreu no último encontro, em que a autoridade monetária deu uma pausa no ciclo de alta da taxa, a expectativa dos agentes é de que ocorra um ajuste para cima de pelo menos 0,25 ponto percentual.
Além da decisão do Fomc, que é o assunto mais importante da semana, os investidores também aguardam por mais resultados corporativos. Hoje, saem os balanços da Microsoft, Alphabet, Spotify e General Motors, e os agentes dos mercados poderão medir o impacto da economia americana na saúde das grandes corporações.
Na Europa, os mercados operam com alta, com os investidores repercutindo dados econômicos e resultados corporativos, enquanto aguardam a decisão do BCE (Banco Central Europeu), na quinta-feira (27), sobre os juros. Por lá, a expectativa também é de ajuste para cima de 0,25 p.p.
Na Ásia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu mais de 4%, liderado pela recuperação das ações imobiliárias depois que a China prometeu mais apoio ao seu setor imobiliário.
No Brasil, investidores se preparam para receber o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor 15) de julho, para hoje. O Itaú prevê uma ligeira variação negativa, de 0,09%, na comparação mensal, levando a taxa anual para 3,2%.
Também será divulgado o Boletim Focus, com projeções das cem instituições financeiras consultadas pelo Banco Central, que deveria ter sido divulgado ontem (24), mas, devido à estreia da seleção feminina na Copa do Mundo de Futebol Feminino, foi postergado para hoje.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de segunda-feira (24) em alta, na medida em que investidores aguardam a decisão de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), que será divulgada amanhã (26), e a divulgação IPCA-15, a prévia da inflação oficial no Brasil, prevista para esta terça-feira (25). O principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,94%, aos 121.342 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o grande evento da semana para o mercado financeiro é a decisão de política monetária do Federal Reserve, quando será definido o novo patamar de juros dos EUA. A expectativa do mercado é que a autarquia faça um novo aumento da taxa básica norte-americana de 0,25 ponto percentual.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar fechou em queda de 1,0% frente ao real, cotado em R$ 4,73.
Europa
As bolsas da Europa operam com alta hoje, com os investidores avaliando dados econômicos e resultados corporativos, enquanto aguardam as decisões do Fed (o banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu.
Ontem (24), dados econômicos apontaram para uma desaceleração na atividade empresarial na França, Alemanha e Reino Unido em julho, aumentando os riscos de recessão em toda a Europa.
O BCE se reúne na quinta-feira (27), quando os formuladores de políticas devem anunciar um aumento de 25 pontos-base na taxa de juros.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,20%
DAX (Alemanha), +0,11%
CAC 40 (França), +0,17%
FTSE MIB (Itália), +0,16%
STOXX 600, +0,23%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA também começam o dia em trajetória positiva. O S&P 500 Futuro e o Nasdaq Futuro operam com alta, enquanto o Dow Jones Futuro opera em leve baixa após registrar a 11ª sessão seguida no azul na véspera, a maior sequência desde fevereiro de 2017.
Os investidores avaliam as perspectivas para as decisões sobre taxas de juros dos bancos centrais nas principais economias globais que são esperadas para esta semana.
O Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed começa sua reunião hoje e termina amanhã, quando sai a decisão sobre os juros. A expectativa é de reajuste de 0,25 ponto percentual.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,01%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,17%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,39%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam no positivo em sua maioria, com destaque para a alta de 4% do índice Hang Seng, de Hong Kong, depois que autoridades chinesas prometeram estímulos para fomentar o setor imobiliário, que enfrenta dificuldades.
As ações da China continental também subiram, com o Shanghai Composite subindo 2,13%, sua maior alta em um dia desde fevereiro.
Shanghai SE (China), +2,13%
Nikkei (Japão), -0,06%
Hang Seng Index (Hong Kong), +4,10%
Kospi (Coreia do Sul), +0,30%
ASX 200 (Austrália), +0,46%
Petróleo
Os preços do petróleo operam em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, com sinais de oferta mais restrita e promessas das autoridades chinesas de sustentar a segunda maior economia do mundo.
Petróleo WTI, -0,23%, a US$ 78,56 o barril
Petróleo Brent, -0,29%, a US$ 82,50 o barril
Agenda
Nos EUA, saem os dados da sondagem industrial do Fed Richmond e o índice de confiança do consumidor.
Por aqui, no Brasil, no campo político, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pretende financiar R$ 50 bilhões em projetos neste ano, disse ontem (24) o presidente da instituição financeira, Aloizio Mercadante. O valor representa o dobro do ano passado. Na seara econômica, os investidores se preparam para receber a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15) de julho, a ser divulgado hoje. O Itaú prevê uma ligeira variação negativa, de 0,09%, na comparação mensal, levando a taxa anual para 3,2%. Também saem hoje a sondagem do consumidor FGV e o Boletim Focus semanal.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
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