O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE ficou estável ao variar -0,1 ponto em fevereiro, para 91,7 pontos. Na média móvel trimestral, o índice recuou 1,1 ponto.
“O resultado de fevereiro da sondagem de serviços aponta ligeira melhora na percepção sobre o presente, mas mantém o cenário de cautela com os próximos meses. Apesar da parcial recuperação dos indicadores sobre o mês corrente, fica marcada a piora na avalição da demanda por serviços prestados às famílias, mais sensíveis ao ritmo da inflação e ao poder de compra da população. Em relação ao futuro de longo prazo, os empresários aprofundam o pessimismo com o ritmo dos negócios para o ano de 2025. O cenário macroeconômico indica pressões nos preços dos alimentos num ambiente de taxa de juros elevada e incerteza econômica, fatores que podem prolongar a percepção negativa sobre o setor de serviços”, avaliou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
A estabilidade do ICS, neste mês, resulta das variações opostas da mesma magnitude do Índice de Situação Atual (ISA-S) e de Índice de Expectativas (IE-S), que variaram 0,4 e -0,4 ponto, para 95,1 e 88,6 pontos, respectivamente.
Entre os componentes do ISA-S, o indicador de volume de demanda atual subiu 1,5 ponto e alcançou 96,0 pontos, e o indicador de situação atual dos negócios recuou 0,8 ponto, para 94,1 pontos. Já entre os componentes do IE-S, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 0,7 ponto, para 90,6 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses cedeu 1,6 ponto, para 86,5 pontos.
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