O Ibovespa fechou esta segunda (4) com alta de 1,87%, aos 130.514,79 pontos, um robusto ganho de 2.394,04 pontos. Essa é a maior alta em um só dia desde os 2,21% de 6 de fevereiro deste ano. O dólar comercial caiu 1,48%, a R$ 5,78, enquanto os DIs (juros futuros) desceram por toda a curva, devolvendo parte das fortes altas da semana passada.
Essa é a resposta do mercado que, depois de tanta pressão em relação ao corte de gastos, ouviu o que queria do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele se reuniu com o presidente Lula logo cedo. Na saída, sem nada definido por conta de agenda de Lula, Haddad disse que “as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico“, então ele acredita que “nós estejamos prontos nesta semana para anunciar”. Foi além: “em relação à Fazenda, tem várias definições. [As conversas] Estão muito adiantadas. O presidente passou, inclusive, o fim de semana trabalhando o assunto, pediu que técnicos viessem a Brasília para apresentar detalhes a ele. Eu penso que nós estamos na reta final”.
Nesse cenário positivo para o mercado, as ações do Ibovespa reagiram quase todas muito bem.
Vale (VALE3) subiu 1,03%, em dia de alta do minério de ferro, com os negociantes aguardando o encontro de líderes na China.
Petrobras (PETR4) sofreu um pouco mais e avançou apenas 0,23%, mesmo com a alta robusta do petróleo internacional e pronunciamento da CEO da empresa. Já as petroleiras juniores se esbaldaram: PRIO (PRIO3) ganhou 2,58%; Brava (BRAV3) avançou 2,35%; e Petrorecôncavo (RECV3) subiu 4,30%, também impulsionada pela aprovação da construção de uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural no cluster Miranga.
Com informações do InfoMoney
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