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Corte de gastos: Despesas obrigatórias devem ser desvinculadas do salário mínimo, defende Pacheco

Nesta quarta-feira, o presidente do Senado participa de uma reunião com o presidente Lula para discutir o corte de gastos públicos visando o ajuste fiscal.
13/11/2024 | 17h35

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu uma discussão abrangente sobre o corte de gastos, propondo que as despesas obrigatórias do governo sejam desvinculadas do salário mínimo. Para Pacheco, a valorização da força de trabalho deve ocorrer sem que isso comprometa as finanças do Estado.

“Há uma vinculação do crescimento de despesas obrigatórias ao salário mínimo. Em uma política de valorização do salário, para valorizar a força de trabalho, do trabalhador de baixa renda. Essa lógica de valorização do salário mínimo, que é absolutamente fundamental para o país, não pode ao mesmo tempo vincular o crescimento de despesas obrigatórias, quando na verdade o que se exige é que despesas, com saúde e educação, se possa fazer mais com menos”, destacou o senador durante evento promovido pelo Brasil 247, em parceria com o LIDE.

Atualmente, o salário mínimo regula diversas despesas obrigatórias, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), aposentadorias e pensões do INSS, além do abono salarial. Em meio a este debate sobre despesas, Pacheco terá uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (13),  no Palácio do Planalto, para discutir as diretrizes de corte de gastos e a sucessão na presidência do Senado.

Paralelamente, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e José Múcio (Defesa) discutem com os comandantes das Forças Armadas o impacto das reduções no orçamento da defesa. A expectativa é que o pacote de ajustes inclua uma revisão simbólica nas despesas com a previdência militar.

Do Brasil 247

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