O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se apresentará esta semana no Fórum Econômico Mundial, onde promoverá a atração de investimentos estrangeiros voltados para a economia verde e a transição energética.
O evento será realizado em Davos, na Suíça, reunindo líderes globais para debater temas diversos. Com o tema principal “Colaboração para a Era Inteligente”, o fórum abordará, entre outros assuntos, a questão ambiental sob o tópico “Salvaguardando o planeta”. Nesse contexto, serão discutidas estratégias para implementação de ações em energia, clima e natureza, com foco em parcerias inovadoras, ampliação de financiamentos e adoção de tecnologia de ponta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem reforçado, em encontros internacionais, a importância do papel do Brasil como protagonista nas discussões sobre proteção ambiental. Ele também defende que as nações mais ricas assumam maior responsabilidade, contribuindo para que países em desenvolvimento possam proteger suas florestas.
Dentro dessa perspectiva, o governo Lula trabalhou no ano passado, durante a presidência do Brasil no G20, desenvolvimento sustentável e transição energética como eixos centrais. Além disso, para este ano em que preside o Brics, o Brasil colocou entre os temas prioritários o “Aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar mudanças climáticas”.
Após EUA deixarem Acordo de Paris, Marina Silva vê “cenários mais pessimistas” para o clima
Em 2017, durante seu primeiro mandato, Donald Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, firmado em 2015, que previa compromissos globais para conter o aquecimento climático. Posteriormente, seu sucessor, Joe Biden, restaurou a adesão do país em 2021. No entanto, em sua nova posse, Trump anunciou novamente a saída dos EUA do acordo.
Após esse pronunciamento, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, expressou preocupação, afirmando que o posicionamento do presidente norte-americano reflete “os cenários mais pessimistas” em relação às políticas climáticas. Segundo Marina, as declarações de Trump indicam uma uma volta ao passado nas questões relacionadas à transição energética e ao combate às mudanças climáticas, além de enfraquecer iniciativas que valorizem fontes renováveis de energia.
“Embora fosse algo já esperado, pelo que defendeu na campanha presidencial, vejo com enorme preocupação o anúncio de que o presidente pretende acabar com o Green New Deal, tirar os EUA do Acordo de Paris, retomar a indústria automotiva norte-americana sem dar prioridade para carros elétricos e valorizar o uso de combustíveis fósseis”, acrescentou.
*Com informações do G1
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