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O dólar teve sua sexta perda consecutiva, nesta quarta-feira (23/3), com redução de 1,44% e ficando cotado a R$ 4,844. Desde 13 de março de 20220 é o menor valor da moeda americana.

Em relação à semana passada, o dólar apresentou baixa de 3,42%. No comparado com fevereiro, a moeda teve desaceleração de 6,04% e, em relação a 2021, 13,12%.

O recuo do dólar está relacionado aos juros elevados no Brasil e à alta do preço das commodities no mundo, o que fortalece moedas de países exportadores como o Brasil, vistos como menos vulneráveis às tensões geopolíticas.

Reportagem do site Metrópoles desta quinta-feira (24) relata que o Ministério da Economia trabalha para que a cotação do dólar chegue a R$ 4,50 em abril deste ano. “O principal objetivo, dizem integrantes do time do ministro Paulo Guedes, é ajudar a baixar a inflação no Brasil”, diz.

Segundo a notícia, o diagnóstico da equipe econômica é de que é preciso usar o câmbio para amenizar a alta dos preços dos alimentos, principal fator de pressão na inflação brasileira atualmente, na visão da pasta, e o “raciocínio na equipe econômica é de que, com a cotação mais baixa do dólar, ficará mais barato importar alimentos do exterior, o que ajuda a diminuir os preços desses itens aqui no Brasil”.

Esse movimento acontece justamente em meio à tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que tem visto sua popularidade cair ao mesmo tempo em que aumenta a chamada inflação dos mais pobres, impulsionada, principalmente, pela alta dos alimentos.

O governo também deve publicar nos próximos dias uma Medida Provisória isentando de pagamento de Imposto de Renda sobre ganhos de capital estrangeiros que investem em títulos privados no Brasil.

Redação ICL Economia
Com informações do Metrópoles e das agências

 

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