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Futuros de NY sobem após resultado da Nvidia; taxa de desemprego é destaque no Brasil

Por aqui, também serão divulgados o IGP-M de fevereiro, o índice de confiança do setor de serviços e as transações correntes de janeiro
27/02/2025 | 08h13
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Os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta, nesta manhã de quinta-feira (27), com os investidores digerindo os resultados da Nvidia da véspera. A gigante de inteligência artificial (IA) relatou lucros 80% maiores no quarto trimestre, na comparação anual, superando as expectativas dos analistas, emitindo uma orientação sólida para o primeiro trimestre.

A companhia registrou US$ 22 bilhões de lucro no quarto trimestre do ano fiscal de 2025, contra US$ 12,2 bilhões do mesmo período do ano anterior. Apesar disso, os investidores não enxergaram os resultados como excelentes.

Na esfera macro, os agentes aguardam a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre, nesta quinta-feira, em busca de mais sinais de desaceleração, enquanto o indicador de inflação preferido do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), o deflator PCE, será publicado nesta sexta-feira (28).

No Brasil, a agenda econômica está repleta de indicadores: o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de fevereiro, o índice de confiança do setor de serviços, as transações correntes de janeiro e a taxa de desemprego de janeiro (Pnad Contínua) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, o mercado deve repercutir hoje os dados da Petrobras. A petroleira teve prejuízo de R$ 17,04 bilhões de forma líquida no quarto trimestre de 2024, revertendo lucro observado no trimestre anterior. Mas o resultado divulgado na noite de quarta-feira (26), depois do fechamento da Bolsa brasileira, veio abaixo do consenso LSEG, que era de R$ 29,9 bilhões.

Brasil

Ibovespa voltou a cair forte, nesta quarta-feira (26), com baixa de 0,96%, aos 124.768,71 pontos, perda de 1.210,79 pontos. A Bolsa brasileira até começou bem o dia, mas foi caindo à medida que a turbulência chegava.

Lá fora, os mercados fecharam mistos, mas caíram bastante antes do fechamento. O indicador SP&500 caiu fortemente depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que planeja aplicar tarifas de 25% à União Europeia. Segundo o republicano, o bloco “foi criado para prejudicar os Estados Unidos”.

Depois da forte queda, o SP&500 acabou fechando estável (+0,01%), aos 5.956,06 pontos.

O dólar fechou em alta de 0,86%, a R$ 5,80.

Europa

Os mercados europeus operam majoritariamente no vermelho, nesta manhã de quinta-feira, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 25% sobre as importações da União Europeia.

Além disso, os agentes aguardam uma série de dados da região, incluindo os números de empregos da Alemanha e os preços ao produtor da França.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,20%
DAX (Alemanha): -1,07%
CAC 40 (França): -0,28%
FTSE MIB (Itália): -1,18%
STOXX 600: -0,41%

Estados Unidos

Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo positivo, repercutindo os dados da gigante Nvidia e, também, a primeira reunião do gabinete do presidente Donald Trump. O republicano afirmou que as taxas contra o Canadá e o México devem entrar em vigor em 2 de abril e que sua guerra comercial incluirá uma tarifa de 25% sobre produtos da União Europeia.

Dow Jones Futuro: +0,28%
S&P 500 Futuro: +0,59%
Nasdaq Futuro: +0,69%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam mistos, depois que os principais índices de Wall Street subiram em meio a novas ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump.

Shanghai SE (China): +0,23%
Nikkei (Japão): +0,30%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,29%
Kospi (Coreia do Sul): -0,73%
ASX 200 (Austrália): +0,33%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem com as preocupações com o fornecimento ressurgindo depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a reversão de uma licença dada à Chevron para operar na Venezuela, potencialmente restringindo o fornecimento de petróleo bruto.

Petróleo WTI: +0,89%
Petróleo Brent: +0,86%

Agenda

Nos Estados Unidos, saem os dados dos bens duráveis de janeiro, o auxílio-desemprego semanal e o PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre.

Por aqui, no Brasil, saem o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de fevereiro, o índice de confiança do setor de serviços, as transações correntes de janeiro e a taxa de desemprego de janeiro (Pnad Contínua) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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