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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda manteve em 2,2% sua projeção para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024. Simultaneamente, observou-se uma leve redução na pressão de preços para este ano, de acordo com o boletim divulgado nesta quinta-feira.

Além da estimativa oficial para a atividade econômica em 2024, o Ministério também comunicou que projeta um crescimento de 2,8% do PIB em 2025, mantendo a mesma previsão do boletim macrofiscal anterior divulgado em novembro do ano passado.

As projeções da SPE continuam mais otimistas em comparação com as do mercado. O mercado espera um crescimento do PIB de 1,8% neste ano e 2,0% em 2025, conforme indicado pelo mais recente Boletim Focus do Banco Central. Em 2023, a economia brasileira registrou um crescimento de 2,9%, impulsionado por uma safra recorde de grãos e um desempenho forte das indústrias extrativas, com destaque para o setor de petróleo e minério de ferro.

Segundo a SPE, apesar de manter suas previsões para a atividade econômica, houve uma revisão nas estimativas do PIB por setor produtivo. Houve um abrandamento na agropecuária, compensado por avanços nos setores de serviços e indústria.

“O setor (da indústria) deverá ser impulsionado pela recuperação da produção manufatureira e da construção, com reflexo nos investimentos pela ótica da demanda”, disse em nota, enfatizando que o crescimento de 2024 deve ser “mais equilibrado” neste ano.

O Ministério também projeta um crescimento do PIB de 2,5% a partir de 2026, destacando que, para manter esse ritmo de expansão, serão cruciais as medidas implementadas pelo governo, incluindo a reforma tributária, iniciativas microeconômicas e incentivos ao investimento.

Além de alta do PIB, governo projeta inflação menor para este ano

A atualização oficial dos dados preparados pela SPE é fundamental para que o governo revise suas projeções sobre a trajetória de receitas e despesas, determinando se as regras fiscais serão cumpridas para o ano. Isso ocorre porque o desempenho econômico tem um impacto significativo na arrecadação de impostos.

O documento contendo as previsões fiscais será divulgado pela equipe econômica na sexta-feira (22).

Quanto à inflação, a SPE revisou sua previsão para o IPCA deste ano, projetando um aumento de 3,50%, ligeiramente abaixo da estimativa de 3,55% do último boletim. Para o próximo ano, a projeção de aumento de preços foi fixada em 3,10%.

A meta do governo para a inflação é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Redação ICL Economia

Com informações das agências de notícias

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