O ministro da Fazendo, Fernando Haddad (PT), fez um visita ao presidente Lula (PT) na manhã da segunda-feira (16), para o atualizar sobre questões dos projetos fiscais — entre eles a reforma tributária e corte de gastos — que estão no Congresso, e precisam de aprovação até o final do ano.
Ao informar o presidente sobre o andamento da reforma tributária e do pacote de cortes de gastos, o minsitro disse que Lula fez apelo para que as medidas não fossem desidratadas. Segundo Haddad, o presidente pediu um quadro detalhado da situação, e se msotrou disposto a negociar com os chefes das bancadas.
“Nós temos aí um conjunto de medidas que garantem a robustez do arcabouço fiscal. Nós estamos muito convencidos de que vamos continuar cumprindo as metas fiscais nos próximos anos”, contou Haddad.
Haddad também comentou que se viu surpreso com a disposição do presidente, e disse que Lula estava bem acordado e tranquilo.
A surpresa do ministro com a disposição do presidente, se deve ao fato de Lula ter feito uma cirurgia de emergência na cabeça, na semana passada, após sentir fortes dores de cabeça. O médico de Lula, Roberto Kalil, disse que o presidente ainda possui algumas restrições físicas, mas que já pode passear e trabalhar normalmente.
Projetos no Congresso
O governo tem encontrado difuculdades para aprovar seus projetos no Congresso. O pacote de ajuste fiscal de Fernando Haddad segue sem aprovação, e pressionado por parlamentares, que tiveram as emendas restringidas após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que cobra mais transparência para a liberação das verbas. O governo é a favor da medida, mas tem sofrido boicotes dos parlamentares que são contra a ação.
No último final de semana, o governo liberou R$ 1,76 bilhão para tentar acelerar o processo de aprovação, que terá grande impacto para o ano de 2025, e nos projetos do Executivo, como o orçamento do ano e o real aumento do salário mínimo.
A discussão das propostas do governo está prevista para esta segunda-feira (16), onde serão analisados os dois projetos de lei e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que compõem o pacote. Após isso, os textos seguem para o Senado, onde também será analisado. O governo pretende aprovar, ainda nesta ano, todos os projetos, nas duas Casas.
Para os próximos dias o governo também deve votar a a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que deve ser votada no na CMO (Comissão Mista de Orçamento) na próxima terça-feira (17). Segundo Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, uma sessão conjunta deve acontecer na próxima quinta-feira (19) para analisar os projetos.
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