ICL Notícias
Economia

Integração da América Latina e produção de energia limpa são determinantes para crescimento da América Latina, diz Haddad

Ministro da Fazenda, que representa o governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, disse que a integração internacional foi essencial para que o Brasil crescesse "1,5 vez mais" que a média mundial nos oito anos de governo Lula
19/01/2023 | 18h30

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem (18) que a integração da América Latina e a produção de energia limpa são elementos-chave para atrair investimento externo e promover o crescimento da região. A declaração ocorreu durante o painel sobre liderança na América Latina em Davos, na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial.

O Brasil é representado no fórum por Haddad e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ambos têm o objetivo de  mostrar que o Brasil é um país seguro e bastante atraente para investidores externos. A apresentadora do painel classificou o Brasil como agente condutor do desenvolvimento econômico da região após um período difícil com crescimento lento e inflação alta.

Para Haddad, os países da América Latina precisam se unir para melhores negociações com grandes blocos econômicos, como Estados Unidos, Europa e China. Essa integração, para ele, vai além dos acordos de livre comércio: passa também por infraestrutura, acordos comerciais e ampliação do Mercosul.

América Latina precisa se unir para fazer frente a grandes blocos econômicos, diz ministro

América Latina, equipe de transição, crise econômica, PIB global

Crédito: Envato

Haddad explicou que a integração internacional foi justamente determinante para que o Brasil conseguisse crescer “1,5 vez mais que a média mundial durante os oito anos dos governos Lula”. E é essa integração que pode tornar os países da região fortes e competitivos 20 anos depois e promover a “reindustrialização” das economias.

Haddad destacou, ainda, o papel da energia limpa como uma das vantagens competitivas da região em relação ao mundo. “Ela não é facilmente transportável, e isso pode ser uma vantagem não só por interligar as Américas com linhas de transmissão, mas pode ser um fator determinante para atração de empresas e indústrias que queiram produzir a partir de energia limpa, para que toda a sua cadeia produtiva esteja em compasso com as determinações ambientais que hoje são incontornáveis”, explicou.

Na terça (17), Haddad havia falado sobre política fiscal. Segundo o ministro, a equipe econômica vai apresentar uma nova proposta de regra fiscal, em substituição ao teto de gastos, para o Congresso até abril, “no máximo”. O ministro também afirmou que é possível zerar o déficit nas contas do governo em até dois anos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

Deixe um comentário

Mais Lidas

Assine nossa newsletter
Receba nossos informativos diretamente em seu e-mail