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IBGE: rendimento domiciliar per capita sobe 16,5% em 2023 no Brasil, para R$ 1.893

Topo da lista é encabeçado pelo Distrito Federal, com rendimento de R$ 3.357. Na ponta oposta está o Maranhão, com R$ 945, uma diferença de cerca de 30%.
29/02/2024 | 13h23

O rendimento domiciliar per capita (por pessoa) do Brasil foi de R$ 1.893 por mês em 2023. No comparativo entre os estados e o Distrito Federal, o Maranhão possuía, no ano passado, rendimento domiciliar equivalente a menos de 30% do registrado no Distrito Federal, conforme dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados ontem (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Enquanto o estado do Maranhão teve rendimento domiciliar per capita de R$ 945 no ano passado, no Distrito Federal esse valor ficou em R$ 3.357.

O Distrito Federal, conhecido por reunir servidores públicos com renda mais elevada, seguiu no topo do ranking no ano passado, enquanto o Maranhão permaneceu na parte inferior da lista.

São Paulo é o segundo local com maior rendimento, alcançando R$ 2.492 em 2023. Rio de Janeiro (R$ 2.367), Rio Grande do Sul (R$ 2.304) e Santa Catarina (R$ 2.269) aparecem na sequência.

Em 2022, o rendimento mensal domiciliar per capita havia sido calculado em R$ 1.625 no Brasil, também em termos nominais. Ou seja, o indicador ficou 16,5% maior no ano passado.

Os valores são publicados de forma resumida pelo IBGE em termos nominais (sem o ajuste pela inflação), o que dificulta uma comparação com anos anteriores.

O rendimento domiciliar per capita representa a razão entre o total das rendas domiciliares e o número de moradores. Nessa conta, o IBGE considera os recursos obtidos com o trabalho e outras fontes.

“Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos”, disse o instituto.

A divulgação atende a uma lei complementar que estabelece os critérios de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal). Os dados são repassados pelo IBGE para o TCU (Tribunal de Contas da União) anualmente.

Entre os estados com rendimento menor, o predomínio é de integrantes do Nordeste e do Norte. Além do Maranhão (R$ 945), Acre (R$ 1.095), Alagoas (R$ 1.110), Pernambuco (R$ 1.113) e Bahia (R$ 1.139) também ocupam as últimas posições do levantamento.

Rendimento domiciliar per capita: veja a lista completa abaixo:

  • Brasil: R$ 1.893
  • Rondônia: R$ 1.527
  • Acre: 1.095
  • Amazonas: R$ 1.172
  • Roraima: R$ 1.425
  • Pará: R$ 1.282
  • Amapá: R$ 1.520
  • Tocantins: R$ 1.581
  • Maranhão: R$ 945
  • Piauí: R$ 1.342
  • Ceará: R$ 1.166
  • Rio Grande do Norte: R$ 1.373
  • Paraíba: R$ 1.320
  • Pernambuco: R$ 1.113
  • Alagoas: R$ 1.110
  • Sergipe: R$ 1.218
  • Bahia: R$ 1.139
  • Minas Gerais: R$ 1.918
  • Espírito Santo: R$ 1.915
  • Rio de Janeiro: R$ 2.367
  • São Paulo: R$ 2.492
  • Paraná: R$ 2.115
  • Santa Catarina: R$ 2.269
  • Rio Grande do Sul: R$ 2.304
  • Mato Grosso do Sul: R$ 2.030
  • Mato Grosso: R$ 1.991
  • Goiás: R$ 2.017
  • Distrito Federal: R$ 3.357

Redação ICL Economia
Com informações da Agência de Notícias do IBGE

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