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No primeiro pregão após a vitória do republicano Donald Trump à Presidência dos EUA, o Ibovespa fechou esta quarta-feira (6) com queda de 0,24%, aos 130.340,92 pontos, baixa de 319,83 pontos. A queda foi menos pior que o esperado, pois o dia foi de forte volatilidade.

Se o dia começou com disparada do dólar, bitcoins e títulos do Tesouro, o fim do dia foi de queda generalizada.

Na Europa as ações caíram devido ao receio das barreiras tarifárias que Trump promete turbinar para proteger a indústria estadunidense.

Na China, país considerado inimigo por Trump e seus seguidores, há preocupações com a vulnerabilidade comercial no novo mandato do ex-presidente.

Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu o tom do sentimento: “O dia amanheceu mais tenso, em função do que foi dito na campanha”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “O discurso pós-vitória já é um discurso mais moderado do que o da campanha. Então, temos de aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa, cuidar do Brasil, cuidar das finanças, cuidar da economia”.

Os efeitos da vitória de Trump no Brasil também não devem ser bons. Porém, o assessor do presidente Lula para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, projeta pragmatismo no trato diplomático entre os dois países.

Depois do fechamento do mercado, tem a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que deve subir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano.

Dólar

O dólar começou o dia disparando e depois sossegou, para fechar com a terceira queda seguida, dessa vez com -1,26%, a R$ 5,674.

Mercado externo

Os ativos de Wall Street reagiram à vitória de Donald Trump e fecharam com alta generalizada.

O Dow Jones subiu 3,57%, aos 43.729,93 pontos; o S&P 500, +2,53%, aos 5.929,04 pontos; e o Nasdaq, +2,95%, aos 18.983,47 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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