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Durou pouco a alegria na Bolsa brasileira. Depois de fechar no positivo ontem (11), o Ibovespa voltou a cair, nesta quarta-feira (12), com baixa de 1,40%, aos 119.936 pontos, renovando a mínima do ano e ao menor nível desde junho de 2023.

Ao menos duas notícias influenciaram os negócios na bolsa hoje. Teve a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que manteve as taxas de juros inalteradas nos Estados Unidos pela sétima vez.

Até aí, todo mundo já esperava. Mas o Chairman do Fed, Jerome Powell, em sua fala após o anúncio da decisão, disse que a inflação ainda inspira cuidados. Por isso, nem deu sinal de cortes de juros no horizonte, o que é ruim para economias emergentes, como a brasileira.

Pegou também para a baixa do indicador notícias enviesadas vindas do Palácio do Planalto, que tem colocado o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em saia justa, especialmente por conta do projeto que limitava o uso de créditos do PIS/Cofins como alternativa para a prorrogação da desoneração da folha.

Trechos da medida foram devolvidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao Executivo. Lula teria dito que a proposta será descontinuada, enquanto Haddad afirmou que a Fazenda não tem Plano B. Mas o mercado e a grande imprensa adoram ver o parquinho pegando fogo para justificar quando os negócios não vão bem;

Dólar

O dólar à vista subiu na comparação com o real e fechou a R$ 5,4062, com alta de 0,84%

A moeda norte-americana ganhou força com a sinalização do Federal Reserve de apenas um corte nos juros dos Estados Unidos até dezembro.

Mercado externo

As bolsas de Nova York fecharam no positivo, exceto o Dow Jones. O S&P 500 e o Nasdaq bateram as máximas intradiárias depois da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio e com a decisão do Fed.

O Dow Jones caiu 0,09%, 38.712,21 pontos; o S&P 500 subiu +0,85%, 5.420,96 pontos; e o Nasdaq, +1.53%, 17.608,44 pontos

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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