O Ibovespa engatou mais um dia de alta, a terceira seguida, nesta terça-feira (21), repercutindo o mercado externo e com apoio do setor bancário. O principal indicador da Bolsa brasileira fechou o dia com alta de 0,39%, aos 123.338,34 pontos, um ganho de 483,19 pontos.
Com a agenda de indicadores interna esvaziada, o tom de hoje continuou a ser dado pelo cenário externo, ainda repercutindo as falas e atos do presidente recém-empossado dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump.
Sobre o Brasil, a única declaração de Trump até o momento é que o Brasil e países da América Latina precisam dos Estados Unidos mais dos que os norte-americanos precisam deles.
Além da posse de Trump, ontem também foi feriado de Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos. Com o retorno de Wall Street hoje, a liquidez global foi incrementada.
Por aqui, as notícias corporativas movimentaram o pregão, na expectativa pelos resultados do quarto trimestre de 2024.
Dois dos pesos-pesados do indicador, Vale e Petrobras, não contribuíram hoje com o índice. A mineradora caiu 0,50%, no segundo pregão consecutivo em baixa. Enquanto isso, a Petrobras fechou fechou próxima da estabilidade, com +0,03%.
Os bancos, que também tem peso no indicador, e as varejistas ajudaram a impulsionar o IBOV hoje. O BB (BBAS3) subiu 0,90% e Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) avançaram 0,09% e 0,21%, respectivamente. Por sua vez, Assai (ASAI3) ganhou 0,33% e Magazine Luiza (MGLU3) valorizou 0,82%.
Dólar
Já o dólar à vista encerrou as negociações com baixa de 0,18%, a R$ 6,0304. Os DIs (juros futuros), que mais uma vez começaram o dia em alta, oscilaram durante o dia e fecharam de forma mista.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street voltaram do feriado do Dia de Martin Luther King e da posse de Donald Trump ontem com bastante otimismo com a agenda homofóbica e xenofóbica do presidente, que retorna à Casa Branca mais poderoso para este segundo mandato.
O S&P 500 subiu 0,88%, aos 6.049,24 pontos; o Dow Jones, +1,24%, aos 44.025,81 pontos; e o Nasdaq, +0,64%, aos 19.756,78 pontos.
Relacionados
Supersalários, a próxima batalha do governo
A espantosa resiliência dos supersalários parece impossível de ser vencida
SUCESSO: Mapa da Mina 2025, com Eduardo Moreira, foi visto por mais de 150 mil pessoas
Na explanação, Edu revelou as expectativas e explicou o caos do mercado em 2025
Demanda por mão de obra continua aquecida na construção civil
Custos do setor cresceram 6,54% em 2024