O Ibovespa terminou a quarta-feira (11) com avanço de 1,06%, aos 129.593,31 pontos, um ganho de 1.812,88 pontos. O índice não tinha três altas seguidas desde os pregões de 14 (+0,78%), 15 (+0,03%) e 16 (+0,54%) de outubro deste ano.
Apesar do resultado positivo no final, o dia foi de bastante volatilidade para o principal indicador da Bolsa brasileira. O IBOV vinha em baixa, mas virou perto das 16h30, horas antes da divulgação da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que vai subir a taxa Selic muito provavelmente em 0,75 ponto percentual.
No âmbito político, foi divulgado que o presidente Lula (PT) vai passar por uma embolização, nesta quinta-feira (12), para evitar novos sangramentos no cérebro. Ele será submetido a uma embolização das artérias meníngeas – que irrigam as meninges, membranas que revestem o sistema nervoso central.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que o volume de serviços do país cresceu 1,1% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor renovou o ponto mais alto da série histórica e está 17,8% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). A alta do mês foi puxada, principalmente, pelos serviços de transportes, que cresceram 4,1%.
Dólar
O dólar comercial recuou com amplitude: 1,30%, a R$ 5,96. Os DIs (juros futuros) caíram por toda a curva. Foi a primeira vez que a moeda ficou abaixo de R$ 6 em dezembro.
Mercado externo
Os indicadores de Wall Street reagiram ao índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro, que veio dentro do esperado, mas no maior valor em sete meses. Com isso, a expectativa é de que o Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) corte as taxas de juros novamente em sua reunião da próxima semana. No âmbito corporativo, as big techs ganharam impulso e fizeram o Nasdaq inclusive cruzar a linha dos 20 mil (e fechar acima) pela primeira vez.
O Dow Jones caiu 0,22%, aos 44.148,56 pontos; o S&P 500, +0,82%, aos 6.084,19 pontos; e o Nasdaq, +1,77%, aos 20.034,89 pontos.
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