O Ibovespa fechou esta terça-feira (13) com a sexta alta consecutiva, puxado pelo exterior. Desta vez, o principal indicador da Bolsa brasileira subiu 0,98%, aos 132.397,97 pontos, um ganho de 1.282,07 pontos.
Esse é o maior patamar de fechamento do Ibovespa desde janeiro deste ano. No dia 8 do primeiro mês do ano, o indicador encerrou o pregão com alta de 0,31%, aos 132.427 pontos.
Nos seis últimos dias, o Ibovespa saiu de um patamar de 125,2 mil pontos e acumula um ganho de mais de 7 mil pontos até hoje. Lembrando que, a cada dia, o fechamento foi com ganhos bastante consistentes.
O que puxou o Ibovespa hoje foi principalmente o mercado externo. Hoje foi divulgada a inflação ao produtor dos Estados Unidos (PPI, na sigla em inglês), com avanço de 0,1% em julho ante junho, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país.
O indicador veio abaixo do esperado por analistas, reforçando os sinais de desaceleração da economia norte-americana, o que também ajudou o dólar a cair. Os juros dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) também recuam, enquanto os mercados futuros de ações ganham força em Nova York.
Esse cenário reforçou as esperanças de corte mais agressivo de juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) na reunião de setembro, o que pode contribuir na manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 10,50% ao ano. Ou seja, aquela promessa da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de ajuste para cima da Selic, caso seja necessário, não deve ocorrer se a conjuntura se manter assim.
Por aqui, também houve boas notícias. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) melhorou projeção para safra agrícola brasileira. E hoje foi divulgado o volume do setor de serviços, que cresceu 1,7% em junho ante maio, após uma queda de 0,4% no mês anterior, na maior expansão desde dezembro de 2022, quando o setor avançou 2,7%.
A surpresa positiva dos serviços em junho reforça as expectativas dos economistas de que o PIB brasileiro no segundo trimestre de 2024 deve mostrar um desempenho semelhante ao dos primeiros três meses do ano.
Dólar
O dólar comercial segue o bom momento do Ibovespa e caiu pela sexta vez seguida, agora com 0,84%, a R$ 5,44.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street tomaram impulso após o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que veio mais suave em julho, antes do índice de preços ao consumidor (CPI), que sai amanhã (14) e dará uma dimensão de como está a luta contra a inflação pelo Fed.
O Dow Jones subiu 1,04%, aos 39.765,64 pontos; o S&P 500, +1,68%, aos 5.434,43 pontos; e o Nasdaq, +2,43%, aos 17.187,61 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
Deixe um comentário