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Índices futuros dos EUA sobem após decisão do Fed; IPCA é destaque no Brasil

A estimativa é de que o indicador registre alta de 0,53% na variação mensal e 4,72% no acumulado do ano.
08/11/2024 | 10h58

Um dia após o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) ter reduzido a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, os índices futuros operam levemente em alta, nesta manhã de sexta-feira (8). Na véspera, S&P 500 e Nasdaq atingiram recordes.

Os indicadores mantiveram o entusiasmo gerado pelo resultado da eleição presidencial norte-americana e pelos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, que destacou a força da economia dos EUA e afirmou que a eleição não terá efeito na política monetária no curto prazo.

Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, com destaque para a queda das ações chinesas. Hoje, a China divulga os índices de preços ao produtor e do consumidor do mês de outubro.

Por aqui, as atenções se voltam hoje para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A estimativa é de que o indicador registre alta de 0,53% na variação mensal e 4,72% no acumulado do ano.

Hoje, os investidores também reagem ao balanço do terceiro trimestre da Petrobras, divulgado ontem (7) após o fechamento do mercado financeiro. A petroleira divulgou lucro líquido de R$ 32,555 bilhões no terceiro trimestre de 2024. Nesta sexta-feira, o destaque é o resultado da Embraer (EMBR3).

Brasil

Em um dia marcado pela decisão dos juros nos Estados Unidos, o Ibovespa fechou a quinta-feira (7) com queda de 0,51%, aos 129.681 pontos, uma perda de 659,22 pontos.

Ontem, os agentes continuaram digerindo a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a taxa básica de juros (Selic) para 11,25% ao ano ontem (6) e, por fim, o anúncio do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que reduziu em 0,25 ponto percentual nas taxas de juros nos EUA.

A taxa de juros norte-americana passa agora a oscilar dentro de uma banda entre 4,50% e 4,75%. Tanto o movimento do Copom quanto o do Fed já eram esperados pelo mercado.

O dólar fechou perto da estabilidade, com leve alta de 0,02%, cotado a R$ 5,67.

Europa

As bolsas europeias operam com alta, com investidores monitorando os resultados corporativos da região e reagindo aos cortes de juros nos EUA e do Banco da Inglaterra, ambos em 0,25 ponto percentual.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%
DAX (Alemanha): -0,06%
CAC 40 (França): -0,23%
FTSE MIB (Itália): -0,50%
STOXX 600: +0,04%

Estados Unidos

Os índices futuros avançam e devem fechar a semana com fortes ganhos semanais. O S&P 500 subiu cerca de 4,3% e o Dow Jones avançou quase 4%. Ambos os índices estão a caminho de registrar sua melhor semana desde novembro de 2023. O Nasdaq apresenta o melhor desempenho entre eles, acumulando uma alta de 5,6% até o fechamento de quinta-feira.

Dow Jones Futuro: +0,03%
S&P 500 Futuro: +0,05%
Nasdaq Futuro: +0,02%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, com destaque para a queda das ações chinesas. Os investidores aguardam a divulgação de indicadores do gigante asiático.

Shanghai SE (China), -0,53%
Nikkei (Japão): +0,30%
Hang Seng Index (Hong Kong): -1,07%
Kospi (Coreia do Sul): -0,14%
ASX 200 (Austrália): +0,84%

Petróleo

Os preços do petróleo caem hoje, após terem sido debelados os riscos de um furacão no Golfo do México afetar a produção de petróleo e gás dos EUA.

Petróleo WTI, -1,19%, a US$ 71,50 o barril
Petróleo Brent, -0,98%, a US$ 74,87 o barril

Agenda

Nos EUA, saem hoje o índice de confiança da Universidade de Michigan de novembro (preliminar).

Na China, saem o índice de preços ao produtor e o índice de preços ao consumidor, ambos de outubro.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para rendimentos mensais de até R$ 5 mil ainda durante o mandato atual, tem gerado debate na equipe econômica do governo federal. Segundo uma fonte da equipe econômica do governo com conhecimento no assunto, o impacto para as contas públicas deverá ser de R$ 35 bilhões a R$ 40 bilhões. O número pode sofrer variações significativas, dependendo do desenho final, que deve ficar para o ano que vem. Por aqui, o destaque é a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A estimativa é de que o indicador registre alta de 0,53% na variação mensal e 4,72% no acumulado do ano.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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