Os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa nesta quinta-feira (11), enquanto as bolsas europeias estão em movimento positivo, do mesmo modo como fecharam os mercados asiáticos. Hoje, as atenções nos Estados Unidos estarão voltadas para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho.
O relatório de preços ao consumidor dos EUA deve mostrar avanço de 0,2% do núcleo em junho, pelo segundo mês consecutivo, segundo analistas. Já o índice mais amplo deve registrar um aumento menor de 0,1%, em parte devido aos preços mais baixos da gasolina.
Além de dados de inflação, agentes do mercado aguardam a divulgação de seguro-desemprego semanal, com previsão de 236 mil solicitações.
Os dados serão um importante termômetro para saber os próximos passos da política monetária conduzida pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). Há uma expectativa de que a autoridade monetária poderá iniciar a trajetória de corte nas taxas de juros nos próximos meses.
Dados econômicos recentes sugeriram que a inflação e o crescimento econômico estão desacelerando, incluindo o relatório da semana passada de que o desemprego em junho subiu para 4,1%.
As ações de mercados emergentes atingiram o maior patamar em dois anos e as moedas se valorizaram, já que o apetite por risco permaneceu forte graças às maiores apostas na flexibilização monetária ao redor do mundo.
Por aqui, a agenda de indicadores traz dados do varejo no mês de maio, com previsão do consenso LSEG de baixa de 0,9% na base mensal e de alta de 4% na base anual.
A Câmara dos Deputados aprovou, na véspera, o parecer para o projeto de lei complementar que trata da regulamentação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo. Agora, a proposta segue agora para o Senado Federal.
Brasil
O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira (10) com leve alta de 0,09%, aos 127.218 pontos, no oitavo dia seguido no campo positivo. O movimento foi ajudado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Emplacar oito altas seguidas não acontecia desde maio de 2023, mês em que fechou positivo nos oito pregões entre o dia 4 (uma quinta-feira) e 15 (uma segunda-feira).
Na avaliação de analistas, o compromisso assumido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em cumprir o arcabouço fiscal e cortar gastos acalmou a fúria da Faria Lima.
O dólar comercial encerrou o dia com queda de 0,04%, a R$ 5,41.
Europa
As bolsas europeias operam com alta, ampliando os ganhos da véspera, enquanto os mercados globais aguardam dados de inflação dos EUA.
Dos dados da região, a economia do Reino Unido cresceu 0,4% em maio, recuperando-se do crescimento zero em abril e superando a previsão de 0,2%.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,38%
DAX (Alemanha): +0,24%
CAC 40 (França): +0,65%
FTSE MIB (Itália): +0,18%
STOXX 600: +0,50%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York operam no campo negativo, revertendo os ganhos da véspera, com os investidores aguardando os dados de inflação (CPI, na sigla em inglês).
No campo corporativo, a temporada de balanços prevê a divulgação de resultados da PepsiCo, Delta Air Lines e Conagra.
Dow Jones Futuro: -0,11%
S&P 500 Futuro: -0,11%
Nasdaq Futuro: -0,12%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com alta generalizada, com a de Tóquio atingindo nova máxima histórica, após um rali em Wall Street.
Shanghai SE (China), +1,06%
Nikkei (Japão): +0,94%
Hang Seng Index (Hong Kong): +2,06%
Kospi (Coreia do Sul): +0,81%
ASX 200 (Austrália): +0,93%
Petróleo
Os preços do petróleo sobem nesta quinta, com sinais de crescimento da demanda pela commodity.
Petróleo WTI, +0,07%, a US$ 82,16 o barril
Petróleo Brent, +0,16%, a US$ 85,22 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, serão divulgados hoje o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho, que, na avaliação de analistas, deve mostrar avanço de 0,2% do núcleo em junho, pelo segundo mês consecutivo. Além de dados de inflação, agentes do mercado aguardam a divulgação de seguro-desemprego semanal, com previsão de 236 mil solicitações.
Por aqui, no Brasil, no campo político, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem (10), o parecer para o projeto de lei complementar que trata da regulamentação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo. A proposta segue agora para o Senado Federal, onde também precisará do apoio da maioria dos integrantes (ou seja, pelo menos 41 dos 81 representantes) para avançar. A Câmara dos Deputados ainda aprovou a inclusão de proteína animal, queijo e sal na cesta básica nacional do novo sistema tributário − o que garantirá ao grupo de produtos isenção dos dois novos impostos introduzidos pela reforma tributária. Na seara de indicadores, serão divulgados os dados das vendas no varejo de maio, com o consenso LSEG prevendo baixa de 0,9% na base mensal e de 4% na base anual.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg
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