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Economia

Índices futuros operam no positivo; dados de emprego nos EUA marcam a semana

Por aqui, o primeiro Boletim Focus do Banco Central de 2025 é o destaque desta segunda-feira
06/01/2025 | 08h01

Os índices futuros dos Estados Unidos começam esta segunda-feira (6) no campo positivo, assim como a maioria das bolsas europeias. Os investidores estadunidenses estarão de olho nos dados do mercado de trabalho, que contribuem para balizar as apostas em relação à decisão dos juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). A próxima reunião da autoridade monetária do país acontece nos dias 28 e 29 de janeiro.

Em Nova York, a semana será mais curta, afetando a liquidez mundial. A Bolsa de Valores de NY estará fechada na quinta-feira (9) em homenagem ao ex-presidente Jimmy Carter, que faleceu recentemente.

O mais importante relatório de empregos, o payroll, com dados de dezembro, será divulgado na sexta-feira (10).

Ainda nos EUA, os investidores também estão atentos à Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Mão de Obra (JOLTS), que será divulgada nesta terça-feira (7), e à Pesquisa de Emprego da ADP, programada para quarta-feira (8).

Por aqui, o primeiro Boletim Focus do Banco Central de 2025 é o destaque desta segunda-feira.

Além do Focus, outros indicadores serão monitorados, como o Antecedente de Emprego e o PMI de Serviços, ambos servem para avaliar o desempenho do mercado de trabalho e a atividade econômica.

A Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) divulga hoje à tarde os dados da balança comercial de 2024.

Brasil

O Ibovespa fechou o pregão de sexta-feira (3) com queda de 1,33%, aos 118.532,68 pontos, uma baixa de 1.592,71 pontos. Na semana, o indicador recuou 1,44% – e foram somente dois dias de pregões devido ao feriado de Ano-Novo. É a quarta semana seguida do indicador em queda.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou no menor nível desde 6 de novembro de 2023, quando encerrou o pregão aos 118.431,25 pontos.

Sem indicadores importantes na agenda do dia, todos os setores apresentaram desvalorizações, como o financeiro, de empresas voltadas ao consumo interno, e os ligados à commodities, como minério de ferro e o petróleo.

O dólar comercial, que caiu na quinta-feira (2), voltou a subir na sexta, com avanço de 0,30%, fechando o dia cotado a R$ 6,18.

Europa

As bolsas europeias operam majoritariamente com alta após um início difícil em 2025 para ações ao redor do mundo. Por lá, a expectativa é para a posse do republicano Donald Trump, na presidência dos EUA, no dia 20 deste mês. Na frente de dados, saem esta semana os números de inflação da União Europeia e da Alemanha.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,30%
DAX (Alemanha): +0,09%
CAC 40 (França): +0,43%
FTSE MIB (Itália): +0,12%
STOXX 600: +0,06%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York começam a semana no campo positivo, com números do mercado de trabalho no radar dos investidores, além de discursos de membros do Fed (Federal Reserve). A governadora do Federal Reserve, Lisa Cook, falará em uma conferência sobre direito e microeconomia na Universidade de Michigan.

Dow Jones Futuro: +0,02%
S&P 500 Futuro: +0,16%
Nasdaq Futuro: +0,26%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única hoje, diante das incertezas a respeito do futuro da economia chinesa. No âmbito corporativo, a Microsoft anunciou um investimento bilionário em inteligência artificial, o que contribuiu para impulsionar as ações de tecnologia na região, com destaque para o Hang Seng Index, da Coreia do Sul, que subiu 1,91%.

Na China, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) de Serviços Caixin, elaborado pelo S&P Global, avançou para 52,2 em dezembro — indicando a expansão mais rápida do setor de serviços desde maio de 2024. No fim de semana, o banco central da China anunciou que adotará uma política monetária “moderadamente flexível” em 2025, com o objetivo de estimular o crescimento econômico.

Shanghai SE (China), -0,14%
Nikkei (Japão): -1,47%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,36%
Kospi (Coreia do Sul): +1,91%
ASX 200 (Austrália): +0,08%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em baixa após atingirem o nível mais alto em quase três meses, enquanto investidores avaliam o impacto do clima mais frio no Hemisfério Norte e das medidas de estímulo econômico de Pequim na demanda global por combustível.

Petróleo WTI, -0,43%, a US$ 73,64 o barril
Petróleo Brent, -0,43%, a US$ 76,18 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, serão divulgados hoje o PMI de serviços de dezembro e as encomendas à indústria de novembro.

Por aqui, no Brasil, as operações realizadas pelo Banco Central (BC) no mercado de câmbio em dezembro resultaram em uma redução de US$ 33,3 bilhões no total das reservas internacionais, que fecharam o ano de 2024 em US$ 329,7 bilhões.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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