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Índices futuros de NY operam no campo positivo em dia de decisão do Fed sobre os juros

Por aqui, o IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal – Regional de setembro e o Tesouro Nacional, o resultado primário do Governo Central, também de setembro.
07/11/2024 | 11h25

Os índices futuros de Nova York sobem, nesta quinta-feira (7), após um dia de forte valorização dos ativos americanos e de recordes históricos do Dow Jones e do S&P, impulsionados pela vitória do republicano Donald Trump na véspera. Passadas as eleições, as atenções se voltam hoje para a decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) sobre os juros, seguida da coletiva de imprensa do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell.

As projeções indicam que o banco central dos EUA vai reduzir os juros em 25 pontos-base. Atualmente, as expectativas apontam para outro corte da mesma magnitude na reunião de dezembro, mas, depois da vitória de Trump, vários pontos de interrogação pairam no ar a respeito do futuro da política monetária estadunidense.

Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Industrial Mensal – Regional de setembro e o Tesouro Nacional, o resultado primário do Governo Central, também de setembro.

No âmbito corporativo, o mercado aguarda a divulgação dos dados de Petrobras (PETR4) para o terceiro trimestre de 2024. Além da apresentação dos dados da petroleira, mais de 20 outros resultados serão apresentados, de nomes como Fleury (FLRY3), Alpargatas (ALPA4), Vivara (VIVA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

Brasil

No primeiro pregão após a vitória do republicano Donald Trump à Presidência dos EUA, o Ibovespa fechou a quarta-feira (6) com queda de 0,24%, aos 130.340,92 pontos, baixa de 319,83 pontos. A queda foi menos pior que o esperado, pois o dia foi de forte volatilidade.

Se o dia começou com disparada do dólar, bitcoins e títulos do Tesouro, o fim do dia foi de queda generalizada.

Ontem, depois do fechamento do mercado financeiro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 50 pontos-base, para 11,25% ao ano, conforme esperado pelo mercado. A decisão do colegiado de diretores do BC foi unânime – todos os nove membros do Copom votaram pela alta nessa magnitude.

O dólar começou a quarta-feira disparando e depois sossegou, para fechar com a terceira queda seguida, dessa vez com -1,26%, a R$ 5,674.

Europa

As bolsas europeias operam mistas hoje, com os investidores ainda absorvendo a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, além de monitorarem as notícias da região.

Ontem, o chanceler Olaf Scholz demitiu o então ministro das Finanças Christian Lindner e a coalizão governante efetivamente se desfez.

Além disso, hoje tem decisão do Fed nos EUA e, também, do Banco da Inglaterra, ambos com expectativas de cortes nas taxas de juros.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,13%
DAX (Alemanha): +0,91%
CAC 40 (França): -0,13%
FTSE MIB (Itália): +0,20%
STOXX 600: -0,07%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam no positivo, após recordes dos indicadores na véspera. O principal assunto de hoje é a decisão da política monetária e os balanços do terceiro trimestre da Moderna, Warner Bros, Discovery, Pinterest e Rivian.

Dow Jones Futuro: +0,20%
S&P 500 Futuro: +0,19%
Nasdaq Futuro: +0,26%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, exceto o Nikkei de Tóquio (Japão). As ações chinesas se valorizaram com força devido ao otimismo de que Pequim lançará mais medidas de estímulo e com dados encorajadores de exportação.

As exportações da China cresceram 12,7% em relação ao ano anterior em outubro, superando em muito as estimativas dos analistas de um aumento de 5,2%, de acordo com a agência alfandegária do país.

Shanghai SE (China), +2,57%
Nikkei (Japão): -0,25%
Hang Seng Index (Hong Kong): +2,02%
Kospi (Coreia do Sul): +0,04%
ASX 200 (Austrália): +0,33%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em baixa, enquanto os traders pesavam o provável impacto da vitória eleitoral de Trump no mercado de petróleo bruto, além da aproximação de um furacão na Costa do Golfo.

Petróleo WTI, -0,20%, a US$ 71,55 o barril
Petróleo Brent, -0,07%, a US$ 74,87 o barril

Agenda

Nos EUA, tem decisão da política monetária, pedidos de auxílio-desemprego semanal e crédito ao consumidor de setembro.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo terá nesta manhã de quinta-feira uma reunião para fechar o pacote de medidas fiscais, ressaltando que ainda há dois “detalhes” a serem discutidos. Questionado, ele não respondeu quando deverá ser feito o anúncio das medidas, muito aguardado pelos mercados financeiros, e destacou que a decisão sobre como a divulgação será feita está a cargo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ele, deve querer apresentar as propostas para os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na agenda de hoje, o IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal – Regional de setembro e o Tesouro Nacional, o resultado primário do Governo Central, também de setembro.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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