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Índices futuros no positivo após recorde do Dow Jones; BCE decide juros nesta 5ª

Por aqui, o IGP-10 de outubro está previsto para às 8h, mesmo horário da entrevista do presidente Lula à Rádio Metrópole, de Salvador (BA).
17/10/2024 | 11h33

Os índices futuros operam majoritariamente no campo positivo, nesta manhã de quinta-feira (17), após o Dow Jones registrar novo recorde histórico pela segunda vez esta semana. Na Europa, as bolsas sobem com os investidores à espera da decisão dos juros pelo BCE (Banco Central Europeu).

De modo geral, os mercados estão sendo impulsionados hoje por uma recuperação nas ações de empresas de chips, na esteira de resultados acima das expectativas da TSMC. Os contratos do Nasdaq 100 subiram perto de 0,70%, enquanto os do Stoxx 600 avançaram 0,50%.

Nos Estados Unidos, enquanto aguardam mais resultados corporativos do terceiro trimestre, os  investidores esperam também por novos dados macroeconômicos, como as vendas no varejo de setembro e da produção industrial e de manufatura.

Na Europa, o índice na zona do euro desacelerou mais do que inicialmente estimado na taxa anual em setembro, para 1,7% (na prévia 1,8%), ante 2,2% em agosto, o que reforça o cenário para novo corte de juro.

Na Ásia, o aumento no programa de crédito habitacional “lista branca” da China para 4 trilhões de yuans (US$ 562 bilhões) até o fim do ano anunciado pelo Ministro da Habitação, Ni Hong, decepcionou investidores e levou à derrocada do minério de ferro e dos mercados asiáticos.

Por aqui, o IGP-10 de outubro está previsto para às 8h, mesmo horário da entrevista do presidente Lula à Rádio Metrópole, de Salvador (BA).

Brasil

O Ibovespa fechou a quarta-feira (16) com alta de 0,54%, aos 131.749,72 pontos, no terceiro avanço da semana. A Vale (VALE3), empresa de peso no principal indicador da Bolsa brasileira, avançou 1,91% após a divulgação de seu relatório de produção trimestral mostrar o maior patamar desde 2018, ajudando a impulsionar o índice.

A Embraer (EMBR3) também subiu 6,74%, com novo relatório positivo de analistas e a Azul (AZUL4) avançou 3,91%.

Falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ajudaram a impulsionar o indicador. Ele antecipou que o governo quer “que o arcabouço fiscal tenha vida longa” e anunciou que está “explorando a possibilidade de reduzir o aporte federal para estatais que têm condições de se emancipar do Orçamento federal”.

O dólar comercial, por sua vez, fechou o dia com alta de 0,14%, cotado a R$ 5,66.

Europa

As bolsas europeias operam no campo positivo, com investidores à espera da próxima decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), que deve reduzir as taxas de juros pela segunda reunião consecutiva, após dados mostrarem que a desaceleração da inflação está sendo acompanhada por uma piora da economia.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%
DAX (Alemanha): +0,60%
CAC 40 (França): +1,03%
FTSE MIB (Itália): +0,95%
STOXX 600: +0,32%

Estados Unidos

Os índices futuros operam majoritariamente em alta, depois que, na véspera, o Dow Jones avançou 0,79%. O S&P 500 subiu 0,47%, enquanto o Nasdaq Composite teve alta de 0,28%.

O desempenho foi impulsionado pelos resultados positivos das empresas na semana, principalmente as financeiras,com crescimento resiliente, pressões inflacionárias diminuindo e uma normalização da economia.

Dow Jones Futuro: -0,02%
S&P 500 Futuro: +0,32%
Nasdaq Futuro: +0,64%

Ásia

Os mercados asiáticos, pelo contrário, fecharam com baixa, em sua maioria, após anúncio decepcionante do Ministério da Habitação da China, o que fez com que as ações imobiliárias do país despencassem.

Isso fez com que o índice imobiliário CSI 300 despencasse quase 8%, após subir 5% na quarta-feira.

Shanghai SE (China), -1,05%
Nikkei (Japão): -0,69%
Hang Seng Index (Hong Kong): -1,02%
Kospi (Coreia do Sul): -0,04%
ASX 200 (Austrália): +0,86%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em alta, enquanto os investidores avaliavam os riscos potenciais para a produção no Oriente Médio e o último relatório econômico da China, que não conseguiu estimular as expectativas de aumento da demanda.

Petróleo WTI, +0,43%, a US$ 70,69 o barril
Petróleo Brent, +0,40%, a US$ 74,54 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, saem as vendas no varejo de setembro; a produção industrial de setembro; estoques empresariais de agosto; e pedidos de auxílio-desemprego semanal.

Na Europa, o BCE decide os juros.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, espera que seja fechado na semana que vem um acordo entre os três poderes sobre a transparência das emendas parlamentares no Orçamento da União. Ele considera que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, que ainda não foi aprovada, solucionará a maior parte do impasse ao incorporar os termos do que for decidido. “Vamos chegar a um bom termo. O princípio de tudo não é o Orçamento em si. Pelo que vi do questionamento do ministro Flávio Dino, e que corretamente ele faz, é que as emendas cumpram os princípios constitucionais de rastreabilidade e de transparência.” Na seara de indicadores, sai o IGP-10 de outubro.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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