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Governo estuda linhas de crédito para exportações à Argentina com garantias para que as empresas brasileiras recebam dos compradores

Presidentes da Argentina e do Brasil, Alberto Fernández e Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniram terça-feira (2), em Brasília, para discutirem linhas de crédito para o financiamento às exportações
03/05/2023 | 12h14

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou na terça-feira (2) que o governo brasileiro está discutindo a concessão de linhas de crédito para empresas argentinas comprarem produtos exportados por companhias brasileiras. A informação havia sido adiantada pelo secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo.

No domingo (30), durante a entrevista à Globonews, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, afirmou que o Brasil perdeu US$ 6 bilhões em exportações à Argentina nos últimos cinco anos, por conta da falta de mecanismos de financiamento. Ele notou que a China, outro parceiro comercial da Argentina, vem ganhando mercado por ter viabilizado esses mecanismos.

Sem linhas de crédito seguras, as empresas brasileiras enfrentam dificuldade em retirar os recursos da Argentina

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Crédito: Freepik

Segundo Galípolo, as empresas brasileiras enfrentam dificuldade em retirar os recursos da Argentina, que passa por dificuldades econômicas e tem imposto restrições à saída de ativos do país.

Diante dos dados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que levaria ao presidente da Argentina uma solução que também assegure que os exportadores brasileiros recebam pelo produto exportado. Por esse motivo, os presidentes da Argentina e do Brasil, Alberto Fernández e Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniram terça-feira (2) em Brasília.

Segundo Haddad, as linhas de crédito teriam garantias, que poderiam ser executadas no caso de não pagamento pelos compradores de produtos brasileiros. A forma de dar essa garantia é que está sendo estudada desde janeiro.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderia atuar como agente financiador das exportações brasileiras, com garantias e exigências para serem cumpridas.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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