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Mercados mundiais operam mistos com balanço de big techs no radar de investidores

Por aqui, o destaque é a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (presidente), ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
23/07/2024 | 10h58

Os mercados mundiais operam sem direção única, nesta manhã de terça-feira (23), com investidores à espera de resultados corporativos, como as gigantes da tecnologia Alphabet (dona do Google) e Tesla (do controverso bilionário Elon Musk), após o fechamento dos mercados.

Além das duas big techs, General Motors, Coca-Cola, Comcast, UPS e Spotify divulgam resultados antes da abertura dos mercados.

Ainda nos Estados Unidos, o desenrolar das eleições presidenciais norte-americanas continuam em destaque, com Kamala Harris agora tendo apoio mais do que o suficiente de delegados para garantir a nomeação presidencial democrata, após a desistência do presidente Joe Biden.

Por aqui, o destaque é a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (presidente), ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Os membros do colegiado reúnem-se uma vez por mês para deliberar sobre assuntos como orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, bem como coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.

Na véspera, a equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou o bloqueio de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024, mas os detalhes serão conhecidos apenas na próxima semana.

Brasil

O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (22) com alta de 0,19%, aos 127.859,63 pontos. Os investidores repercutiram aqui e no exterior a desistência oficial de Joe Biden na corrida presidencial, e a possível escolha da vice-presidente Kamala Harris para se opor ao ultraconservador Donald Trump.

Segundo analistas, a desistência de Biden foi uma boa notícia para os mercados globais, pois agora a vitória de Trump fica mais incerta.

Teve notícia daqui também chamando a atenção dos agentes. O mercado repercutiu a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas do 3º bimestre, no qual o governo detalha os motivos para o contingenciamento de R$ 15 bilhões no Orçamento anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada.

O dólar comercial terminou o primeiro dia da semana com baixa de 0,61%, a R$ 5,57. E os juros futuros ficaram com quedas consistentes por toda a curva.

Europa

As ações europeias operam sem direção única, enquanto investidores aguardam mais resultados corporativos na região. A Porsche cortou sua perspectiva para 2024, citando escassez de ligas especiais de alumínio. As ações da Porsche recuaram quase 5% com as notícias.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,05%
DAX (Alemanha): +0,85%
CAC 40 (França): +0,02%
FTSE MIB (Itália): +0,26%
STOXX 600: +0,29%

Estados Unidos

Os índices futuros também operam mistos, com resultados corporativos e as eleições presidenciais no radar dos investidores.

Dow Jones Futuro: +0,05%
S&P 500 Futuro: -0,05%
Nasdaq Futuro: -0,17%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam mistos, depois que Wall Street ignorou a incerteza política e registrou ganhos durante a noite. Na China continental, os mercados ficaram no vermelho pelo segundo dia seguido, em meio à avaliação de que os últimos estímulos monetários dados pelo governo chinês são insuficientes para impulsionar a economia.

Shanghai SE (China), -1,65%
Nikkei (Japão): -0,01%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,94%
Kospi (Coreia do Sul): +0,39%
ASX 200 (Austrália): +0,50%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em alta, com investidores se concentrando na perspectiva de aumento da oferta de petróleo e fraca demanda.

Petróleo WTI, +0,33%, a US$ 78,66 o barril

Petróleo Brent, +0,35%, a US$ 82,69 o barril

Agenda

Nos EUA, saem os dados das vendas de imóveis residenciais.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, com o retorno das atividades em agosto, após o recesso parlamentar, o Congresso Nacional terá de se debruçar na análise da Lei de Diretrizes Orçamentária para 2025 (LDO — PLN 3/2024), instrumento basilar elaborado anualmente que estabelece as regras do Orçamento federal para o ano seguinte. O relator da matéria, senador Confúcio Moura (MDB-RO), espera que a votação pelo Parlamento ocorra até a segunda quinzena do mês que vem. Agenda de indicadores esvaziada nesta terça-feira (23).

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

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